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DIA DO PROFESSOR

De aluna ao comando da sala de aula: Katiele Seibert e a missão de ensinar com amor

Foto: Rafaelly Machado

Exemplo, afeto e inspiração: professora Katiele multiplica com seus alunos o estímulo recebido quando estudante

“A gente é afeto o tempo inteiro. A sala de aula precisa ser leve e o que vai ficar para as crianças, além do conteúdo, são as experiências e as vivências.” É assim que a professora Katiele Cristina Seibert, 33 anos, de Santa Cruz do Sul, define o ambiente escolar no qual atua e no qual foi impactada na infância. Em sala de aula há 16 anos – nos últimos quatro no Colégio Mauá, onde é responsável por uma das turmas de 2º ano no Ensino Fundamental I, ela é a prova de que a figura do professor pode ser transformadora.

Katiele conta que inúmeras situações vivenciadas no ambiente escolar, tanto na infância quanto na adolescência, inspiraram-na a ser professora. “Esses momentos não só marcaram meu percurso de vida, como também moldaram minha visão de educação e reforçaram meu propósito de ser uma professora comprometida com o desenvolvimento integral dos meus alunos.” Mesmo tendo troca com muitos outros professores especiais, ela recorda que com alguns a conexão foi mais forte.

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Até os 14 anos, morou na localidade de Ferraz, em Vera Cruz. Nesse intervalo de tempo, teve a primeira experiência que despertaria o desejo de também querer ensinar. “A primeira memória que me vem à mente é de quando estudei em uma escola no interior. O professor, além de ensinar, era responsável por preparar o lanche, organizar a escola e oferecer o carinho de uma verdadeira amizade. A escola tinha um ambiente acolhedor e o aprendizado era uma extensão da nossa vida cotidiana. Aquela experiência plantou em mim o desejo de um dia proporcionar o mesmo tipo de acolhimento e motivação aos meus alunos, sendo para eles exemplo e afeto”, relata.

Logo depois, outra experiência viria para reafirmar essa vontade. Ao concluir o Ensino Fundamental, Katiele foi cursar Magistério no Instituto Ivoti, que mantinha o sistema de internato. “Morei longe dos meus pais e ali, mais do que nunca, a sala de aula se tornou minha casa. Os professores se tornaram a segunda família – uma, em especial, era também amiga e “mãezona”, porque se preocupava quando eu não estava bem e oferecia colo quando eu precisava”, conta, mencionando que hoje essa mesma professora, tida como uma de suas maiores inspirações, é sua colega no Colégio Mauá.

Katiele com os alunos em sala de aula

Concluído o Magistério, Katiele retornou para Santa Cruz do Sul e colocou em prática o desejo de ser professora. “Cursei Pedagogia e fiz pós-graduação em Educação Especial e Inclusiva, Alfabetização e Letramento, Supervisão Escolar, além de cursos e formações diversas na área da educação”, resume. Orgulhosa da profissão que escolheu, ela frisa que tudo o que recebeu, enquanto aluna, gostaria de também transmitir aos seus estudantes. “Ser referência para eles me faz muito feliz. Eles retribuem todo o carinho que recebem quando imitam nossos gestos, nos confidenciam sentimentos, momentos e conquistas.”

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Pela vida inteira

A referência positiva de seus professores transformou Katiele e hoje ela replica isso. Como professora, diz que sente profundamente a responsabilidade de fazer a diferença na vida dos alunos. “Entendo que posso e devo fazer o melhor por cada estudante que cruzar o meu caminho. Isso significa estar atenta às suas individualidades, acolher seus ritmos e necessidades, e oferecer não apenas suporte acadêmico, mas também emocional. Sei que cada gesto, palavra e incentivo meu tem o poder de transformar suas vidas”, garante.

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