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Danos morais: Família de Cristiano Araújo processa Zeca Camargo

A família e os sócios de Cristiano Araújo estão movendo um processo contra o jornalista Zeca Camargo. O sertanejo morreu há cerca de um mês em um acidente de carro e na ocasião, Zeca fez uma coluna questionando os limites do espetáculo e o alcance da fama do cantor.

A coluna de Zeca narrada no Jornal das Dez, da Globo News, despertou a ira de cantores sertanejos e fãs do gênero. Todos protestaram contra o jornalista nas redes sociais, o que o obrigou a se explicar e se desculpar publicamente no Vídeo Show, da Rede Globo, e em uma coluna escrita para o jornal Folha de S. Paulo. 

Apesar de todos os pedidos de desculpas, a família de Cristiano não ficou satisfeita e junto com os sócios da C.A. Produções Artísticas, o pai do cantor João Reis de Araújo, entrou com um processo por danos morais. Segundo a advogada responsável pelo caso, Fernanda Moreira, parte da indenização seria usada para criar um Fundo de Apoio à Cultura Sertaneja. Já o restante seria doado para uma instituição de saúde de Goiás, a Casa de Apoio São Luiz.

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No documento ainda está sendo pedido que Zeca Camargo se comprometa a “nunca mais emitir opiniões preconceituosas sobre a cultura e a música sertaneja, sob pena de multa de R$ 50 mil.”

CRUEL E DEBOCHADO

O processo contra Zeca Camargo movido por familiares e sócios de Cristiano Araújo usa como argumentos números das redes sociais do cantor – 7 milhões de curtis no Facebook, 2 milhões de seguidores no Instagram recém-criado e 700 mil inscritos no canal do YouTube. O objetivo é rebater a parte do texto em que o jornalista afirma que Cristiano era “desconhecido” e “talvez tenha morrido cedo demais para provar que tinha potencial.”

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A ação ainda diz: “Amor, um sentimento subjetivo (…). Cabe aqui ressaltar conceitos filosóficos e subjetivos, pois o dano moral se deu exatamente na tentativa do requerido em debochar deste sentimento. Amor dos fãs, da família, dos empresários e das pessoas que com ele trabalhavam. Todas estas pessoas sofrendo, à sua maneira, com a morte trágica ocorrida apenas a quatro dias da crônica cruel, infundada, insensível, debochada e preconceituosa do requerido.”

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