Daniel e Wanderson passaram por reavaliações e estão aptos a defender o Internacional diante do Red Bull Bragantino na quarta-feira, 28, no Beira-Rio, às 21h45, pela 28ª rodada do Brasileirão. O técnico Mano Menezes terá uma sequência de dois jogos em casa para tentar reduzir a vantagem de oito pontos para o Palmeiras.
O goleiro passou por exame no olho direito após trauma na última semana. Nesta quinta-feira, 22, ele fez trabalhos internos na academia do CT Parque Gigante sem aparecer no gramado. Porém, a partir de sexta-feira, 23, será reintegrado sem qualquer limitação. Daniel deverá reassumir a vaga que foi ocupada por Keiller diante do Atlético-GO. Apesar do camisa 12 não ter comprometido em Goiânia, o dono da posição saiu por lesão e já foi bancado em oscilações em jogos anteriores. Logo, a tendência é da confirmação do retorno.
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Já Wanderson, que também não esteve no campo, não teve detectada lesão na coxa direita. Pelas dores, ele foi preservado do compromisso. Pedro Henrique foi o autor de dois gols no Centro-Oeste brasileiro e tem chances de seguir no time. Mano praticamente descartou alterar a formação para encaixar dois extremas. Serão mais cinco treinamentos até o confronto da próxima semana. Na reapresentação, os jogadores foram divididos em quatro subgrupos em campos reduzidos. A principal dúvida no ambiente colorado envolve o lateral-direito, já que Bustos está suspenso pelo terceiro cartão amarelo e Weverton não poderá atuar por pertencer aos paulistas.
A utilização de Gabriel Mercado como lateral-direito está praticamente descartada pelo técnico Mano Menezes. Assim, Matheus Dias e o zagueiro Igor Gomes crescem na disputa pela vaga. O jovem Allan Aniz, que é lateral-direito de origem e treinou algumas vezes com o grupo principal, pertence ao sub-20 e não deve ser aproveitado pela pouca experiência.
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Ao mesmo tempo em que se mantém à caça do Palmeiras, mirando o título do Brasileirão, o Inter planeja a próxima temporada. Entre as prospecções de reforços para 2023, a diretoria colorada observa a situação de Patrick de Lucca, volante do Bahia. Priorizando a renovação com o Tricolor de Salvador, com quem tem contrato até dezembro deste ano, o estafe do jogador viu as conversas estagnarem diante de uma nova prioridade para a diretoria baiana: o processo de transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), com a possibilidade de compra pelo Grupo City. Desde então, tem recebido sondagens de novos interessados. Além do Inter, clubes de Portugal também buscaram informações.
Revelado na base palmeirense, o jovem meio-campista chegou à Fonte Nova em 2020, inicialmente para servir o time sub-20. Neste período, compôs alguns treinamentos com o elenco principal, então comandado por Mano Menezes. Inclusive, apesar de não tê-lo escalado em nenhuma partida, o treinador teria avalizado a vinda do jovem para o Beira-Rio. Aos 22 anos de idade e 1,80cm de altura, Patrick de Lucca pode atuar tanto de primeiro como segundo volante. A contratação seria um movimento da diretoria colorada, se precavendo diante de possíveis saídas de Edenilson e até mesmo Johnny, que recentemente foi convocado para amistosos da seleção americana.
Enquanto tenta convencer Mano Menezes que merece ser titular, Pedro Henrique entrou na briga para ser o goleador do Inter. O atacante empatou com Wanderson, com quem disputa uma posição na equipe, e se aproximou de Alemão e Edenilson na lista. O desempenho confirma que é quem menos precisa tempo para balançar as redes dos adversários.
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O centroavante e o capitão colorado somam nove gols na temporada. Pedro Henrique e Wanderson somam sete cada até o momento. “Não tenho dor de cabeça nenhuma com jogador bom. Jogador que entrega e ajuda a resolver é bom para todo mundo”, vibra Mano Menezes.
Com os gols na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-GO, o camisa 28 buscou o belga-brasileiro, mas desbancou até mesmo Alemão na questão da eficácia. Pedro Henrique precisa de 166 minutos para balançar as redes. O centroavante, que deu assistência ao primeiro gol do parceiro, leva 185,2 minutos para marcar. Para celebrar a fase, não faltou a tradicional dança da música Guardanapo, da banda Rainha Musical, quando simula tocar uma bateria.
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No entanto, também dividiu o feito com o treinador. Pedro Henrique foi até o treinador abraçá-lo, como um reconhecimento pelos ensinamentos para evoluir em campo. “O professor falou comigo antes do jogo de movimentos que poderia fazer melhor. Todos os gols eu comemorei com a torcida. Hoje (segunda) fui ao professor e colegas. Tenho um respeito muito grande pelo nosso comandante, que agregou muito. Foi uma reação ao que conversamos”, disse o atacante.
O carinho no chefe mostra também o espírito agregador. Pedro Henrique tem o entendimento de que pode ser importante mesmo sem ter se firmado entre os titulares. Trabalha para conquistar o espaço, mas busca ajudar conforme o pedido por Mano. “Em 2017, na Grécia, eu era titular, mas fui para a reserva na final. Entrei e fiz o gol do título. Entendi que sendo titular ou reserva, seria importante. O cara da frente precisa um minuto para ser decisivo. Estou muito feliz no Inter, independente de ser titular ou reserva”, completou Pedro Henrique.
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