Se alguém tinha dúvida sobre a alta qualidade da literatura contemporânea na África, é bom que vá logo mudando o conceito. Em 2021 autores do continente simplesmente arremataram todos os grandes destaques literários mundiais. O cenário foi completado na quarta-feira, com a divulgação do vencedor do Man Booker Prize 2021, maior honraria a obra original em língua inglesa.
E o prêmio de 50 mil euros (R$ 380 mil) foi para o sul-africano Damon Galgut (foto acima), de 57 anos, pelo romance The Promise. Como seria de esperar, concorria, na lista final, com pesos-pesados como a norte-americana Patricia Lockwood e a somali Nadifa Mohamed, entre outros. O bom é que certamente seu romance, assim, será traduzido em breve no Brasil, onde a obra de Galgut já está nas livrarias: O bom médico, pela Companhia das Letras; e O impostor e Em um quarto estranho, pela Record.
No mesmo dia foi anunciado o vencedor do Goncourt, o mais importante para obra em francês: e quem ganhou foi o senegalês Mohamed Mbougar Sarr, por La Plus Secrète Ménoire des Hommes. Mais um africano. Eles se juntaram, assim, ao ganhador do Nobel de literatura de 2021, o tanzaniano Abdulrazak Gurnah, cuja obra a Companhia das Letras anunciou que vai editar; e ao vencedor do Man Booker Prize International, para obra de outras línguas, traduzida para o inglês, prêmio arrematado em junho pelo francês David Diop, que cresceu no Senegal, com o romance Irmão de almas. Pelo visto, temos muito a aprender com a literatura africana.
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