O Internacional perdeu a invencibilidade que sustentava há dez jogos para o América-MG na última quinta-feira. Porém, o fato não abalou a confiança do elenco, que venceu o Botafogo com facilidade neste domingo, 29, no Beira-Rio. Triunfo que colocou a equipe na 3ª posição do Brasileirão
O vice de futebol, Roberto Melo, elogiou a evolução do grupo no 3 a 0 e projeta acabar o primeiro turno nas primeiras colocações. “Trabalhar e voltar muito forte foi a nossa ideia e intuito com a parada para a Copa do Mundo. Tem alguns jogos até o fim do turno, e temos que acabar na primeiras colocações. Temos de pensar jogo a jogo, sem achar que está tudo bem. Temos de melhorar, para que lá no fim, estejamos em condições de brigar por alguma coisa boa no campeonato”, disse.
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Resposta imediata
Os jogadores destacaram a reação imediata da equipe diante de 30 mil espectadores no Beira-Rio. “É importante, depois de uma derrota doída, precisávamos ganhar. Viemos e fizemos nosso papel, todo mundo entrou focado e concentrado. Fico feliz pelos dois gols, a gente adquire mais confiança. Esperamos seguir assim fortes até o fim do campeonato”, disse William Pottker. Edenílson também valorizou a reação. “O importante era retomar rápido e agora dar sequência. Acho que o nosso trabalho vem sendo bem feito. Tivemos um deslize contra o América, mas o importante foi reagir”, analisou o volante.
Uma década de D’Alessandro
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O meia D’Alessandro recebeu uma placa em homenagem aos dez anos de Internacional. E ganhou um quadro com a camisa “10 anos” às costas. Ele resumiu um pouco da trajetória desde 2008.
“Hoje, me encontro com uma história bonita, com títulos. A gente tem que frisar isso, porque ninguém ganha sozinho. Eu fiz parte de muitos grupos qualificados, vencedores. Isso fez com que a gente ganhasse, colocasse o inter nos planos internacionais da melhor maneira. Me deixa orgulhoso. Tem muitos jogadores que fizeram muita história, que fique claro, que fica o legado”, disse o argentino, para emendar sobre o título que mais se orgulha. “É difícil escolher. Todos foram importantes. Acho que o título maior foi a Libertadores (em 2010), onde o clube já vinha nos planos internacionais. Veio de 2006, com os títulos mais importantes da história do clube. Cheguei em 2008 em um time que estava todo montado pelo Tite. Sinceramente, peguei uma época muito boa. Digo hoje que alguém tinha algo guardado pra mim aqui”, declarou.
O vice de futebol Roberto Melo exaltou o longo período de D’Alessandro no Inter. “D’Alessandro tem um papel fundamental no nosso grupo. Tanto quando está jogando ou quando não está. É um exemplo para todos, que pensa muito no clube e a grande maioria da torcida tem como ídolo. Para quem não está no dia a dia, não conhece ele, D’Ale está o dia a dia, sabe que está no processo de transição, para um final de carreira, e isso não é fácil para grandes jogadores que são protagonista. Mesmo não estando jogando, só pensa no Inter. Tenho que agradecer muito a ele e pelo o que ele nos ajuda”, comentou.
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