Andrés D’Alessandro e André Mazzuco foram apresentados nesta segunda-feira, 26, como diretores esportivo e executivo do Internacional, respectivamente. No Beira-Rio, ambos foram para a entrevista coletiva juntamente com o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol.
D’Alessandro comentou sobre o desafio que irá assumir no clube. Ele vai compartilhar sua experiência de 14 anos de clube para ser o elo entre jogadores, comissão técnica e direção. E também debater contratações e avaliar a condição dos atletas do atual elenco. “Desafio mais importante da minha vida, minha carreira. Voltar ao clube e poder caminhar com os torcedores, não é possível comparar. O Inter passou a fazer parte da minha família, que está aqui. O Inter traz alegria para a minha família quando ganha, tristeza quando perde. Muita coisa mudou na minha vida, mas a responsabilidade perante o Inter é muito maior”, afirmou.
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D’Ale sequer tocou no assunto da dívida nas conversas com o presidente Alessandro Barcellos. “Aceitei o convite pois o presidente Alessandro me ligou e conversamos muito, quase duas horas e meia de reunião. O que menos se falou foi da dívida. O que mais falamos foi do Inter. Eu como atleta e eu como diretor trabalhamos juntos. Priorizamos só o Inter. As outras coisas ficam guardadinhas. Vamos confiando mais um no outro pelo bem do clube. Ninguém é unanimidade dentro do futebol”, explicou.
Segundo Mazzuco, o propósito de seu trabalho é pensar em soluções imediatas, mas também construir questões de médio e longo prazo dentro do Beira-Rio. “Nós somos parte de uma engrenagem muito importante do clube. Temos várias funções sensíveis. E, às vezes, acontecem empoderamentos que não são saudáveis na função. O clube precisa ter isso muito claro, e foi construído isso na minha chegada”, disse o profissional, que esteve no Botafogo e Athletico-PR ainda neste ano.
“Acredito muito na continuidade. O futebol brasileiro tem uma cultura imediatista que precisa ser combatida. Temos uma gestão que finaliza em 2026. A gente pode olhar para o Inter amanhã, mas também a médio e longo prazo. Acredito nas convicções, de montar algo que faça o clube não depender de pessoas, que tenha um funcionamento orgânico”, complementou.
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