O governo do Estado iniciou mais uma frente de obras para a recuperação da RSC-471, no eixo sul da rodovia. Após a conclusão dos serviços entre a BR-392 e a localidade de Coronel Prestes, em Encruzilhada do Sul, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), vinculado à Secretaria de Logística e Transportes, prossegue com os trabalhos em direção a Pantano Grande. Apesar da intervenção, os motoristas que trafegam pelo trecho devem ter atenção especial, pois em vários locais ainda há uma sucessão de buracos e outros defeitos no asfalto.
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Para as ações no trajeto atualmente em obras serão destinados R$ 2,1 milhões do Tesouro do Estado. Com o novo aporte de recursos, a soma chegará a R$ 6,8 milhões em investimentos em 110 quilômetros da rodovia. “É um dos nossos principais corredores de exportação, o que justifica o avanço das obras para a melhoria contínua das condições de trafegabilidade”, ressalta o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costela. “Essas ações são estratégicas para o escoamento da produção das regiões Norte e Nordeste até o Porto do Rio Grande”, complementa.
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As atividades estão concentradas nos pontos mais críticos, onde o pavimento danificado será removido para a implantação de um novo. A superfície da pista também será nivelada onde há deformidades. O diretor-geral do Daer, Luciano Faustino, disse que a expectativa é de que as obras na RSC-471 sejam concluídas até o final do ano. “Vamos priorizar um segmento de 37 quilômetros em Encruzilhada do Sul, onde há maior necessidade de intervenções. Porém, as obras se estenderão até Pantano Grande, incluindo a sinalização e o corte da vegetação às margens de todo o trecho”, detalha o dirigente.
No fim de agosto, em menos de uma semana, manifestantes fecharam três vezes a rodovia em Encruzilhada do Sul para reivindicar melhorias. Além do grande número de buracos, a estrada apresenta problemas como falta de sinalização. Em um dos protestos, um dos participantes, Daniel Leite dos Santos, disse que os problemas se arrastam há mais de três anos. O trajeto tem intenso tráfego de caminhões pesados, pois faz parte da rota de escoamento do tabaco das indústrias da região para exportação, além da produção de grãos procedentes do Norte do Estado.
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