O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) se manifestou nesta quarta-feira, 8, em relação à pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) sobre as estradas brasileiras. A assessoria informou que a autarquia possui ciência do estado de sua malha rodoviária e executa a conservação de acordo com a prioridade de cada região, atendendo os trechos mais críticos com maior brevidade possível. A situação das rodovias foi abordada em reportagem publicada na edição da Gazeta do Sul desta quarta. Duas das seis piores estradas do Rio Grande do Sul estão no Vale do Rio Pardo.
A nota informa que o Daer administra mais de 11 mil quilômetros de rodovias e investiu valor superior a R$ 1 bilhão nos últimos dois anos na pavimentação, recuperação e manutenção de estradas no Rio Grande Sul. Essas obras são necessárias porque diversos trechos precisam muito mais do que manutenção asfáltica para que sejam retomadas as condições de trafegabilidade, afetadas por diversos fatores, como trânsito de veículos pesados e até condições climáticas (chuvas intensas). Por essa razão, programas como o Crema e o Restauro são fundamentais na recuperação do pavimento degradado.
Ainda conforme o Daer, a verificação de fluxo de veículos numa rodovia é uma análise realizada sempre que existe a construção de uma estrada. Porém, diversos fatores ao longo do tempo podem modificar a situação e seria necessário um estudo atualizado para afirmar com precisão essa compatibilidade. Portanto, é um dado técnico que exige pesquisa preliminar.
Situação das estradas da região:
- A RSC-287 (Santa Cruz – Tabaí) está sob administração da EGR.
- A RSC-153 (Vera Cruz – Soledade) e a RSC-471 (Pantano Grande – Canguçu) são mantidas via contrato de conserva com a empresa Conpasul, que realiza as atividades de acordo com os trechos prioritários da malha rodoviária da região e com a programação definida pelas superintendências regionais do Daer. As questões levantadas a respeito do estado de conservação dessas rodovias são de ciência dos técnicos da autarquia e serão solucionadas assim que possível, de acordo com as demandas prioritárias. Em relação ao acostamento da RSC-153, na realidade, ele existe, porém atualmente essas estruturas são construídas com medidas menores, de meio metro. Essa modificação ocorre para fins de economia e de tornar viável pavimentar mais rodovias.Segundo o daer, as obras de recuperação da RSC-153 tiveram início nos últimos dias (dentro do Programa Restauro), começando pelo trecho de cinco quilômetros no contorno de Soledade, seguindo até Barros Cassal.
- A RSC-481 têm 34,14 quilômetros contemplados pelo Crema Santa Maria – Cachoeira do Sul. Os trechos que recebem as obras são dois: Vila Progresso – Arroio do Tigre – Sobradinho; e, ainda, Cerro Branco – Novo Cabrais. Este último está recebendo obras através do Programa Restauro e, depois, será incluído ao Crema para receber a manutenção pelos próximos anos. Os serviços do Crema iniciaram no ano passado, com roçada e limpeza da rodovia. Há cerca de um mês, iniciaram os serviços no pavimento, que já avançaram em quatro quilômetros do primeiro trecho, com serviços de fresagem e recapeamento. Agora, o segmento está recebendo sinalização provisória.
- Já o trecho entre Vila Progresso e Salto do Jacuí recebe serviços de conserva através da 10ª Superintendência Regional do Daer, de Cachoeira do Sul. Estes trabalhos, consistem em manutenção asfáltica nos segmentos mais afetados, bem como roçada e limpeza da rodovia. O trecho de Salto do Jacuí – Cruz Alta também recebe serviços de conservação rotineira através da 5ª Superintendência Regional do Daer, de Cruz Alta.