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50%

Dados de empresa privada indicam aumento de furtos em Santa Cruz

Sala de monitoramento da Cindapa registrou oito furtos em estabelecimentos em março

As queixas de empresários em relação à incidência de arrombamentos em Santa Cruz do Sul está refletida nas estatísticas de uma das principais empresas de vigilância privada do Estado. Segundo dados da Cindapa, sediada em Santa Cruz, houve um crescimento de 50% nas ocorrências de furtos a empreendimentos na cidade. As áreas afetadas são Centro, Distrito Industrial e Bairro Avenida.

Conforme o presidente da Cindapa, Carlos Köhler, a empresa – que atua há 25 anos no setor e conta com mil funcionários em 13 municípios – tem cerca de dois mil clientes, entre residências e estabelecimentos, em Santa Cruz. Desde o início da quarentena do coronavírus, a equipe vem tendo dias mais movimentados. “Mantemos contato com orgãos e empresas de segurança de todas as regiões do Estado e Brasil. Em alguns municípios, caso de Porto Alegre, o número de arrombamentos em lojas do varejo tem aumentado significativamente. Aqui o crescimento foi menor, mas estamos atentos. Em relação à segurança doméstica, os índices estão caindo porque as pessoas estão em casa”, relatou.

Porém, situação diferente ocorre nas lojas e demais empresas. Em Santa Cruz, a Cindapa atendeu a oito furtos em estabelecimentos comerciais em março. No mês de fevereiro foram quatro ocorrências e apenas três em janeiro. “O tipo de delito que vem ocorrendo são os pequenos furtos. O receio é maior quando há furtos mais especializados, cometidos por quadrilhas”, disse.

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Segundo ele, a situação poderia ser minimizada se o empresariado desse mais importância à necessidade de registrar boletim de ocorrência (BO). “Aproximadamente metade dos nossos clientes e de outras empresas de monitoramento não faz a ocorrência policial. Orientamos para que façam o BO na página da Polícia Civil ou se dirijam à delegacia”, ressaltou Köhler.

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O gestor comentou que analisa com frequência as estatísticas da segurança de todo o país, e acredita que os índices não são precisos justamente porque nem todas as vítimas registram. “Há assaltos ocorridos, inclusive com arma de fogo, que não são registrados. Acompanho todas as ocorrências há 12 anos, em todo o Brasil. Posso dizer que, no caso dos furtos, os números da Secretaria de Segurança Pública (SSP) gaúcha representam a metade do que realmente ocorre, porque não ocorre o registro”, analisou.

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O sistema de monitoramento conta com alarmes internos e externos, sensores e câmeras. Além disso, a empresa tem uma sala de videomonitoramento 24 horas, da onde mantém comunicação integrada com a Brigada Militar. “Quando ocorre um disparo de alarme, logo já buscamos as imagens. Identificando que é uma ocorrência real, prestamos o atendimento e acionamos a Brigada.”

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