Parece ser impossível imaginar um mundo sem smartphone, internet e sem as inovações tecnológicas que facilitam, cada vez mais, a vida dos usuários. Mas a verdade é que o cotidiano não era assim há não muito tempo. E muitas das mudanças ocorreram pela influência de líderes políticos, entidades comerciais, grupos, como o Rotary Clube, e da Gazeta do Sul.
Um dos exemplos é na área de telecomunicações. Em 1952, em Santa Cruz do Sul, houve grande mobilização na busca de melhores serviços de telefonia. Até então, era preciso contar com a atuação de telefonistas. Tornou-se mais do que necessária a instalação de um sistema automático, que possibilitasse dinamismo. A Companhia Telefônica Nacional esteve no município para tratar sobre o assunto.
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A Gazeta, a cada semana, publicava a relação de empresas e particulares que estavam aderindo à proposta. Em setembro daquele ano, foi anunciada a instalação de 500 telefones. No entanto, entraves fizeram com que o processo fosse mais lento. Um deles foi a decisão do governador Leonel Brizola de encampar a empresa de capital norte-americano Telefônica Rio-Grandense.
Assim, foi criada a Companhia Rio-Grandense de Telecomunicações (CRT). Só em 1966 a cidade ganhou uma moderna central automática, com 800 aparelhos. Quase 30 anos após, iniciou o processo de privatização da CRT, no governo de Antônio Britto.
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Outra privatização que teve destaque para o setor é a do Sistema Telebrás, destaca Cleber Eduardo Grasel Fernandes, que é proprietário de uma empresa local que atua em todo o país na área de telecomunicação. Reforça que o Brasil é o país em que mais cresce esse mercado, com a possibilidade de disputa de diversos players, competitividade e possibilidade de escolha ao consumidor para avaliar qual o melhor prestador de serviços.
“Com a portabilidade, o consumidor pode manter seu número e escolher o melhor prestador de serviço. E justamente neste ponto que a Contel tem buscado se destacar, fugindo da burocracia e descomplicando a telefonia: sem contrato, sem fidelidade, sem faturas erradas, sem análise de crédito e com atendimento 24 horas por telefone ou chat de forma humanizada”, enfatiza.
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Exemplifica esse desempenho tecnológico com os números do avanço na transmissão de dados, que era feita a 9,6 Kbytes por segundo e, desde 2002, com a entrada da tecnologia GSM e a integração dos hardwares, chegando a 256 Kbytes por segundo. Atualmente, está em 5 Gigabytes de transmissão.
E Santa Cruz, diz Cleber, está entre os municípios do Brasil, que mais recebe investimentos tecnológicos para que os usuários tenham o melhor em velocidade. Hoje, a tecnologia 4G é utilizada pelas principais operadoras de telefonia móvel.
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Com a chegada da era 5G será possível disponibilizar velocidade ainda maior, permitindo a IoT (internet das coisas), que são objetos físicos, sensores, softwares, conectados a internet, propiciando diversas automações, como, por exemplo: veículos autônomos, robôs operando pessoas remotamente, drones etc. “Com 5G não somente a velocidade será absurdamente diferente, bem como muitos sistemas poderão ser integrados aos smartphones, as casas inteligentes poderão ser todas controladas pelos celulares”, aponta o empresário.
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