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Custo de produção do arroz deverá frear a rentabilidade

A reunião da Câmara Setorial Nacional do Arroz mais uma vez foi realizada na Abertura oficial da colheita do arroz e grãos em terras baixas, que começou nessa quarta-feira, 16, na Estação Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão. O presidente da Federarroz, Alexandre Velho, ressaltou que a abertura da colheita é um evento consolidado no calendário gaúcho e brasileiro, e que a informação é um insumo fundamental para a condução dos negócios.

Sérgio Santos, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apresentou dados referentes ao mercado de arroz, como preços, custos, produtividade e exportação. Em relação à produtividade do cereal no Estado, destacou que, devido à redução hídrica, o impacto deve ser uma redução de 11,4%, conforme o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2021/2022, divulgado semana passada. Sobre exportação, afirmou que no início de janeiro foi notada uma demanda muito forte para o arroz brasileiro.

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Na parte de preços, ao fazer uma análise qualitativa do mercado, Santos disse que há uma tendência de elevação ao longo de 2022. “Os produtores estão mais capitalizados, com capacidade de escalonar mais as vendas, há uma menor safra 2021/2022, boa demanda externa e a projeção de situação de superávit. O mercado asiático está bem aquecido”, observou.

De acordo com Santos, mesmo em um cenário otimista, com uma expectativa de recuperação dos preços este ano, a elevação dos custos de produção deve frear a rentabilidade. “Identificamos um significativo aumento tanto do custo variável quanto do operacional, e essa elevação está nos levando de volta para um cenário de rentabilidade não muito atrativa para a safra 2021/2022”, concluiu.

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O diretor comercial do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga), João Batista Gomes, também abordou a alta do custo de produção. Disse que o Irga apurou para a safra de arroz 2021/2022 um custo de R$ 90,74 por saco de 50 quilos – considerando uma média de 166,13 sacos por hectare e dentro de um critério já estabelecido de usar a média das últimas três safras. “Parte desse custo é uma projeção, ou seja, são aqueles itens que ainda não estão consolidados.”

Reunião da Câmara Setorial ocorreu em Capão do Leão, na abertura oficial da colheita | Foto: Carlos Queiroz/Divulgação

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