O primeiro mês do ano registrou queda no custo da cesta básica nacional em Santa Cruz do Sul. O levantamento do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) apontou redução de 0,951% no período de 3 de janeiro a 6 de fevereiro. Com isso, o valor total dos produtos passou de R$ 655,84 para R$ 649,60, uma diminuição de R$ 6,24. Dos 13 itens avaliados, oito apresentaram redução e cinco elevação de preço.
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As maiores contribuições para a redução foram do tomate (-3,137%) e do pão francês (-0,384%). Com participações menores aparecem a farinha de trigo e a margarina (-0,083% e -0,046%, respectivamente). Os produtos que frearam uma queda maior foram a carne bovina (1,558%) e a batata-inglesa (0,618%), seguidos pelo leite tipo C e pela banana (de 0,307% e 0,242%, respectivamente). Considerando um período de 12 meses, em relação a fevereiro de 2023, a elevação acumulada é de 7,251%.
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Com esses valores, um trabalhador de Santa Cruz que recebe no início deste mês o novo salário mínimo nacional precisa trabalhar 101,213 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos – ou 8,09 horas (quase um dia inteiro de trabalho) a menos que o necessário no mês de janeiro. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo em Santa Cruz do Sul para janeiro de 2024, pago no início de fevereiro, deveria ter sido de R$ 5.416,37 para uma família composta por dois adultos e duas crianças. Com esse custo da Cesta Básica Nacional, calcula-se que o salário mínimo deveria ser 3,836 vezes maior do que o atual.
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