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Custo da cesta básica estabiliza em Santa Cruz

Depois de uma alta de 2,4% durante o mês de abril, os 24 itens de mercearia, fiambreria, higiene e limpeza pesquisados pela Gazeta do Sul junto aos supermercados de Santa Cruz do Sul estabilizaram no preço. A variação dos produtos em maio é de apenas R$ 0,09 para mais, o que torna o preço médio das lojas estável entre os meses de abril e maio no município.

Para fazer as compras seguindo a lista da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), os santa-cruzenses precisam desembolsar R$ 158,07, contra os R$ 157,98 necessários durante o mês de abril. A redução de R$ 0,09 mostra que o preço dos produtos estabilizou nas gôndolas de supermercados.

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A principal contribuição para que os preços freassem durante o mês de maio ficou com o presunto magro, que na pesquisa feita ontem custava, em média, R$ 18,47 o quilo – redução de R$ 0,87 na comparação com mês de abril. O preço mais baixo encontrado nas lojas de Santa Cruz do Sul foi de R$ 14,70. O grupo de produtos de higiene pessoal também registrou redução de preço em todos os itens pesquisados pela Gazeta do Sul. Sabonete, xampu, creme dental e papel higiênico apresentaram ligeira queda de preços na comparação com o mês passado.

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Na outra ponta da gangorra de preços, contrabalançando as reduções, a principal alta veio na caixa com dúzia de ovos vermelhos, que, em média, subiu R$ 0,21 de abril para maio. A entressafra na produção e a estiagem são as explicações do setor para alta no preço dos ovos desde o mês de março. Extrato de tomate, farinha de trigo, óleo de soja e café moído (veja tabela) também oscilaram para cima, seguidos de itens de limpeza, como sabão em pó, água sanitária, sabão em barra e detergente líquido.

IMPORTANTE: Pesquisa realizada segunda-feira, 11, em cinco lojas de redes de supermercados instaladas em Santa Cruz do Sul entre as 10 horas e o meio-dia. O levantamento leva em consideração marcas líderes de mercado, as mesmas referências e quantidades utilizadas pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).

Pesquisa pode representar economia de 19%
Uma das dicas mais antigas dadas por economistas aos consumidores é a boa e velha pesquisa de preços. Quem tem tempo e disposição consegue fazer o orçamento render mais no mês. Na avaliação feita pela Gazeta nessa segunda-feira, 11, o valor da lista de compras mais barata para a mais cara oscila 19%. A compra mais cara exige R$ 174,86, enquanto a lista mais acessível sai por R$ 141,27. Na prática, a diferença de preços fica em R$ 33,59.

As maiores diferenças estão no valor do quilo do queijo tipo Mussarela, que varia de R$ 18,90, no valor mais baixo, a até R$ 39,90, uma diferença de R$ 21,00 entre os preços do mesmo produto entre as lojas.

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Até o valor da dúzia de ovos vermelhos, que está um pouco mais acima do registrado no mês de abril, oscila entre R$ 7,98 no preço mais caro e R$ 5,49 no valor mais barato, podendo garantir uma pequena poupança.

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