O custo da cesta básica nacional ficou 4,3% menor em Santa Cruz do Sul entre os dias 4 de julho e 2 de agosto, passando de R$ 638,42 para R$ 611,15 – uma diminuição de R$ 27,47. Dos 13 produtos avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), dez baixaram e três tiveram elevação de preço.
As maiores contribuições para o resultado foram do tomate (-4,072%), da batata-inglesa (-0,652%), da carne bovina (-0,463%) e do leite tipo C (-0,407%). Os itens que ajudaram a frear a queda no valor total dos produtos foram o pão francês (1,495%), o açúcar (0,173%) e a banha (0,166%).
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Neste ano, a redução da cesta básica é de 1,871%. Considerando um período de 12 meses, a elevação acumulada chega a 2,586%. Com o valor do conjunto dos produtos, um trabalhador de Santa Cruz que recebe no início deste mês de agosto o salário mínimo nacional precisa trabalhar 101,859 horas para adquirir os 13 itens, ou 4,58 horas a menos que o necessário no mês de junho.
A partir dos gastos com alimentação, o salário mínimo para suprir as necessidades básicas do trabalhador santa-cruzense e de sua família deveria ter sido de R$ 5.095,78 para o mês de julho, pago no início de agosto. O cálculo utiliza como base a mesma metodologia adotada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Dessa maneira, com o atual custo da cesta básica, o salário mínimo deveria ser 3,86 vezes maior do que o vigente.
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