O custo da cesta básica nacional pesquisada em Santa Cruz do Sul teve queda de 8,328% no período de 7 de junho a 2 de julho, passando de R$ 710,97 para R$ 651,76 – uma redução de R$ 59,21. Dos 13 produtos avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), sete apresentaram diminuição e seis elevação de preço. A redução da oferta de vários itens/marcas verificada nos levantamentos de maio e junho foi minorada, mas ainda há falta de alguns gêneros nas gôndolas dos supermercados onde ocorre o levantamento.
As maiores contribuições para a redução do custo da cesta básica foram do tomate (-4,528%), do pão francês (-1,752%) e da banana (-1,667%). Os produtos que frearam uma queda maior no valor foram a carne bovina (0,303%) e o açúcar (0,088%).
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A variação acumulada da cesta básica desde o início de 2024 é de -0,622% e, num período de 12 meses, de 2,057%, uma elevação de R$ 13,14 sobre julho de 2023. Com este custo, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebe no início deste mês de julho o salário mínimo nacional precisa trabalhar 101,549 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 9,23 horas a menos que o necessário no mês de maio.
A partir dos gastos com alimentação, seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para junho de 2024, pago no início de julho, deveria ter sido de R$ 5.434,37 para uma família composta por dois adultos e duas crianças. Com este custo da cesta, o salário mínimo deveria ser 3,848 vezes maior do que o atualmente vigente.
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