A cesta básica nacional apurada em Santa Cruz do Sul aumentou 3,317% entre 5 de março e 2 de abril, passando de R$ 630,10 para R$ 651,01. Dos 13 produtos avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), quatro apresentaram redução e nove tiveram elevação de preço. As maiores contribuições para a alta foram do pão francês (de 1,552%), feijão preto (1,261%), tomate (1,025%) e carne bovina (1,014%). Os produtos que frearam o aumento maior foram a banana (- 0,829%) e a batata-inglesa (- 0,791%). Neste ano, a cesta básica reduziu 0,736%. Nos últimos 12 meses, em relação a abril de 2023, o acumulado é de 10,055%.
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Com esse custo, um trabalhador de Santa Cruz que recebe no início de abril o salário mínimo nacional precisa trabalhar 101,433 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 3,26 horas a mais que o necessário em março. Seguindo a metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo no município para março de 2024, pago em abril, deveria ter sido de R$ 5.428,13 para uma família composta por dois adultos e duas crianças. A partir desse cálculo, o salário deveria ser 3,844 vezes maior do que o vigente.
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Tomando por base o mês de março, em 2022 os produtos custavam R$ 558,01 e em 2023, R$ 605,68. Agora o valor é de R$ 651,01, como mostra o gráfico acima.
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