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ECONOMIA

Custo da cesta básica aumentou 4,8% em maio

Foto: Rodrigo Assmann/Banco de Imagens

Com oferta prejudicada pela enchente, tomate foi um dos produtos que mais subiram Queda no preço do tomate reduz valor da cesta básica Ingrediente responsável pelo aumento no preço médio da cesta básica em abril, o tomate trouxe contribuições positivas para o rancho dos santa-cruzenses este mês. Entre os 13 itens que compõe a lista básica de insumos, o produto contribuiu em 4,64% para a redução no valor médio das compras, seguido da banha (0,65%) e do feijão preto (0,23%). Já o pão francês, a batata inglesa e a banana foram os produtos que seguraram a redução, aumentando, respectivamente, 0,76%, 0,75% e 0,59%. De R$371,74 o conjunto de itens alimentícios passou a custar R$ 358,67.

O custo da cesta básica nacional em Santa Cruz do Sul aumentou 4,812% no período de 5 de maio a 7 de junho, passando de R$ 678,33 para R$ 710,97. Com a elevação de R$ 32,64, a lista de produtos alcançou o maior valor da série histórica. Dos 13 itens avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), três apresentaram redução e dez crescimento de preço.

O levantamento também apontou que diversos produtos e marcas continuam não sendo encontrados à venda nos estabelecimentos pesquisados, o que reflete a dificuldade de abastecimento desde o início de maio devido aos eventos climáticos.

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As maiores contribuições para a elevação do custo foram do tomate (3,084%), leite tipo C (0,860%) e batata-inglesa (0,652%). Os produtos que frearam um aumento maior foram o feijão preto (-0,842%), a margarina (-0,090%) e a banha (-0,075%). A variação acumulada da cesta básica desde o início de 2024 é de 8,406%. Em um período de doze meses, chega a 16,762%, R$ 102,07 acima do que custava em junho do ano passado.

Com esse custo, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebe no início de junho o salário mínimo nacional precisa trabalhar 110,776 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 5,09 horas a mais que o necessário em maio.

A partir dos gastos com alimentação, é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor em Santa Cruz do Sul para o mês de maio de 2024, pago no início de junho, deveria ter sido de R$ 5.928,11 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.

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Com esse custo da cesta básica, o salário mínimo deveria ser 4,198 vezes maior do que o vigente no País.

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