“Meu tio e eu” é o título do curta-metragem gravado em Lagoa Bonita do Sul em agosto do ano passado, e que recebeu, nesta semana, a confirmação de que estará entre outras produções audiovisuais no festival italiano “International Streaming Award (ISA)”, que contou com mais de 400 trabalhos inscritos.
O ator sobradinhense Alex Rech integra o elenco ao lado do “tio”, interpretado por Eurico Pens. A casa de Eurico, em Lagoa Bonita do Sul, é também o cenário da produção audiovisual, que tem a direção geral de Pedro Murad, direção de fotografia de Jean Bilhan, produção Inquieto Filmes, nos bastidores membros da família Pens e o apoio de Ismael Lange. Participaram ainda da finalização da obra diretores globais, como Luis Felipe Sá e Daniel Herz.
Conforme Rech, o curta retrata a solidão de duas pessoas, onde existe uma rotina, que se estende por muitos anos. “O enredo trata sobre o lidar com esta rotina, com essa loucura da solidão. O tio está catatônico, em estado vegetativo, em cadeira de rodas e não fala, e o sobrinho cuida desse tio, só que, mesmo que estejam acompanhados, estão vivendo duas solidões em particular. Então aborda-se essa angústia dessa solidão e desse cuidado, e muitas vezes a falta de paciência, os questionamentos, e deixa-se nas entrelinhas o passado para o espectador imaginar”, detalha.
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Além de “Meu tio e eu”, o curta-metragem “Bullfighter”, também dirigido por Pedro Murad e com a participação de Alex Rech, foi selecionado para o festival italiano. As produções estão inscritas ainda em outras seleções internacionais e contam com uma distribuidora em Nova Iorque, Mark Benjamim. Enquanto participam de festivais, os curtas-metragens são inéditos e, por este motivo, só podem ser exibidos em sessões abertas algum tempo depois, o que está nos planos de Rech, reunindo as obras em uma coletânea.
Entre os trabalhos atuais de Alex Rech, além de estar em cartaz pelo Brasil com a peça teatral “Violetas na Janela”, outros trabalhos como ator estão em execução, incluindo o curta “Astronautas”, de Pedro Murad; o longa-metragem “Pacto entre Canalhas”, dirigido por Luiz Rangel e gravado recentemente em Gramado, na Serra Gaúcha. Outra produção é o documentário sobre Carlo Mossy, “Escritório Etílico”. O sobradinhense também dedica-se a roteirização, produção e direção.
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