Desde que foi afastado do seu mandato na quinta-feira, 5, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não esteve mais na Câmara dos Deputados. Em uma ação que pode contrariar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou nesta quinta-feira, 19, que voltará na próxima semana.
Após ser afastado, essa foi a primeira vez que Cunha retornou a Câmara dos Deputados. A afirmação de que retornaria na segunda-feira foi dada após se defender, pessoalmente, no seu processo de cassação no Conselho de Ética.
“Eu vou frequentar a Câmara. Estou suspenso do exercício do mandato e não de frequentar a Câmara. Vou frequentar, vou frequentar meu gabinete pessoal. Estarei aqui presente, não mais hoje, pelo adiantar da hora, e amanhã estou fora, mas a partir desta segunda-feira (23) vocês me encontram no meu gabinete,” afirmou.
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Ao ser questionado se seu gabinete poderia funcionar normalmente, Cunha disse: “Claro. Eu estou suspenso do exercício do mandato.”
Afastamento
O afastamento de Eduardo Cunha ocorreu na quinta-feira, 5. A decisão do Supremo de afastar o parlamentar de seu cargo de presidente da câmara surgiu sob a suspeita de que ele estivesse usando-o para cometer crimes.
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Privilégios
A Mesa Diretora da Câmara decidiu manter quase todos os privilégios parlamentares do deputado. Mesmo afastado, ele recebe salário, verba para a contratação de assessores e a manutenção do gabinete. A área técnica da Casa questiona a atitude. Existem ações no STF e na Câmara para derrubar essa medida.
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