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EDUCAÇÃO

Culturas afro e indígena inspiram estudantes em Sinimbu

Paredes da Escola Estadual Frederico Kops ganharam novas cores com a atividade

As culturas afro-brasileira e indígena viraram assunto de pesquisas, discussões e estudos entre cerca de 70 estudantes do 2o ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Médio Frederico Kops, em Sinimbu. A atividade ocorreu nas aulas de História e Arte, ministradas pelas professoras Sandra Regina de Lima e Janete Froemming. A diáspora africana foi uma das temáticas exploradas em aula. A violência contra os negros escravizados na América desencadeou nos estudantes o interesse por outras pesquisas. Assim, eles perceberam a riqueza da cultura indígena e africana no continente, representada em obras de importantes pintores.

A pesquisa mostrou que diferentes povos indígenas da América desenvolveram suas próprias tradições religiosas, musicais, festivas e artesanais, entre outras. E a cultura afro-brasileira tem, de modo essencial, raízes na África Ocidental e na África Central. Os alunos descobriram que compreender a identidade afro-americana é, em termos antropológicos, conscientizar-se das nossas origens como uma grande mistura das Áfricas.

No decorrer das investigações em torno do tema, cada turma escolheu um artista: Roberto Mamani, da América Andina (turma do 2º Ano A), Ivey Hayes, da América do Norte (2º Ano B), e do Brasil, a pintora gaúcha Ana Lúcia Medina (turma do 2º ano C). A direção da escola, motivada pelo entusiasmo dos estudantes e professoras, disponibilizou espaços para reproduzirem alguns quadros desses artistas nos muros do pátio.

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Para as professoras Sandra e Janete, a atividade representou um desafio. Elas destacaram que, conjugando o estudo e a pesquisa com as habilidades dos alunos, o conhecimento histórico e artístico pode ser materializado sob uma outra perspectiva, de forma a incentivar o protagonismo dos estudantes.

Turma se empolgou
Leonardo Wojahn, do 2º Ano A, foi um dos participantes mais ativos no projeto, mas ele frisa que todos os colegas se engajaram e gostaram de participar da iniciativa. “A professora Sandra veio com a ideia de pintar telas, e a turma logo empolgou-se com o projeto de tornar a escola um ambiente mais agradável e bonito para os alunos e demais pessoas. Eu então, como alguém que gosta de pintura mural, me animei de imediato”, contou.

“Fizemos releituras de diversas artes de grandes artistas. Foi divertido demais pintar com amigos de turma, que demonstram o mesmo esforço para fazer uma arte caprichada e agradável aos olhos dos demais alunos, sempre orientados pelo olhar cultural e artístico das professoras Sandra e Janete. Acreditamos que funcionou. Nos orgulhamos do trabalho que fizemos”, complementou Wojahn.

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Ele agradeceu às docentes, à direção e demais integrantes do corpo escolar, e destacou que as pinturas foram uma forma de homenagem pela passagem do 20 de Novembro, o Dia da Consciência Negra.

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