Cultura, integração e esporte em evidência nas comunidades

A primeira edição da Gincana Cultural da Imigração Alemã, promovida pela Gazeta Grupo de Comunicações em parceria com a Liga Integração do Futebol Amador de Santa Cruz do Sul (Lifasc) movimentou as comunidades do interior nesse domingo, 29. As atividades, realizadas no Ginásio Monumenthal em Linha Nova, mobilizaram as equipes e evidenciaram, mais uma vez, a valorização do esporte, cultura e integração.

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Líder da equipe Rio Pardinho, grande vencedora da Gincana, Marcos Gressler ressaltou o papel da competição dentro do objetivo da própria Lifasc que, segundo ele, representa a liga, a união. “Nós temos como lema a união da comunidade. A gincana une esporte, cultura e a tradição alemã”, disse.

A união também é um dos pontos destacados por Carla Roberta Back, líder do grupo Aliança. Segundo ela, após a divulgação da realização da gincana, toda a comunidade “abraçou a ideia”. “Somos uma equipe muito unida e a nossa história é de superação e de luta. A nossa comunidade tem muita força, todos se envolvem e participam.” Além disso, ela ressaltou a importância de envolver cultura e esporte, que é um dos grandes legados do interior do município.

Sobre o valor do esporte no interior, Camila Schaefer, líder da equipe Linha Nova, local onde ocorreu a grande final, comemorou a mobilização e a união de pessoas com foco em um objetivo em comum, e que se tornou possível a partir da gincana. “Pessoas que só assistiam aos jogos participaram. As tarefas mobilizaram toda comunidade.”

E junto com a mobilização veio o preparo para o evento, que fez parte da rotina de todos os envolvidos. Para Eluza Assmann, líder da equipe Linha Santa Cruz, a gincana teve provas inusitadas que surpreenderam, como a das bandeiras de sociedades. “Essa foi a tarefa que mais movimentou a equipe. Corremos pelo interior atrás de material. É difícil porque às vezes o pessoal não guarda as memórias.”

Da mesma forma, Daniela Fengler, líder da equipe São José, salientou a importância do resgate das raízes germânicas. Para todos, isso tornou-se um grande aprendizado. “É a união com a comunidade para além do futebol. Além disso, poder comparar a cultura de nossos ancestrais com a tecnologia de hoje”, reconheceu.

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