Da pausa histórica imposta pela pandemia em 2020, saltamos para a guerra de 2022. Sem dúvida, um triste cenário que nem deveria mais fazer parte do mundo contemporâneo. Cada lado tem uma versão e razões de ataque ou defesa, normalmente antagônicas. É assim que nos ensina a arte da estratégia: não há verdades absolutas nem consenso e, por isso, o conflito se estabelece.
Os estrategistas precisam olhar para o tabuleiro todos os dias, porque nenhum planejamento será seguido à risca. Essa é uma boa lição para os líderes empresariais: estratégia é arte de todos os dias. Vivemos tempos voláteis, há uma revolução acelerada em curso, radical e sem precedentes. Ela vem impondo mudança em todo mundo. Transformar é a palavra de ordem e significa mudar o estado das coisas radicalmente. Rupturas são necessárias para o recomeço do planeta.
O conflito atual no leste europeu pode se resumir a uma guerra curta, tornar-se uma guerra longa, dar início a uma guerra na Europa, ter fim através de uma negociação diplomática ou acabar com Putin deposto. Todos os cenários acima são possíveis, mas o primeiro e o quarto parecem bem distantes agora.
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A guerra atual afetará os quatro cantos do mundo, não só economicamente. O século 21 será de crescimento econômico lento e prudência é uma boa palavra para este ano. O mercado de negócios deve recuar, decrescer e o efeito cascata em tudo é inevitável. Talvez essa guerra acelere o fim de algumas cadeias produtivas insustentáveis no momento atual. Teremos que achar saídas para a vida enquanto a guerra se define.
As grandes indústrias precisam continuar a jornada produtiva cumprindo as exigências de sustentabilidade impostas pela sociedade planetária. Enquanto isso, pequenos e médios negócios pipocam por todos os lados, equilibrando um pouco a curva decadente dos grandes gigantes.
No mercado de trabalho, mais e mais talentos abandonam empresas tradicionais para dar início a uma jornada independente e ágil, oferecendo serviços de alta qualidade ao mercado livres de processos complicados e dependentes do status quo. O clássico emprego já não é mais uma opção para quem está ligado no movimento do mundo.
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Como lidar com tanta incerteza? Podemos nos preparar para os efeitos colaterais da guerra antes que eles nos afetem e, de forma projetiva e calculada, amenizar o impacto ou mudar a realidade futura. Leia sobre as possíveis consequências do conflito, veja como elas afetam o mercado em que atua e quais são os sinais evidentes que exigem mudanças imediatas no seu negócio. Produto, preço, incorporação de novos serviços, mudança de planos. Podem ser movimentos sábios e preventivos.
A pandemia pegou muita gente despreparada. Tivemos inúmeras lições. Não espere a tempestade bater à porta, saia na frente e saiba que antecipar o futuro traz sempre gratas surpresas.
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