CTG Lanceiros começa as visitas a partir do dia 26

Voluntários vão animar os santa-cruzenses desta quinta-feira até o dia 6 de janeiro

Desde a sua fundação, em 1963, o CTG Lanceiros mantém viva a tradição do Terno de Reis em Santa Cruz do Sul. Neste ano, as visitas à comunidade terão início na próxima quinta-feira, 26. Até 6 de janeiro, Dia de Reis, um grupo de voluntários levará música, animação e também mensagens de amor, paz, prosperidade e união entre as famílias para o novo ano que se aproxima. A cantoria marca a jornada dos três reis magos, que foram ao encontro do Menino Jesus após o nascimento dele.

Conforme a integrante do departamento artístico do CTG Lanceiros, Leila Figueiredo, que coordena o Terno de Reis há mais de 15 anos juntamente com o marido, Roni Ferreira Nunes, atualmente a entidade, localizada no Bairro Schulz, é a única que segue a tradição no município. Ela adianta que de dez a 12 voluntários, acompanhados do patrão Aquiles Severo, irão participar do terno. “As pessoas já esperam ansiosas pela visita. Muitos nos pedem para ir até as casas”, comenta Leila.

Pilchados, os voluntários do CTG cantam, em ritmo de vanera, a música de entrada e saída. A cantoria é acompanhada ao som de pandeiro, gaita, violão, reco-reco e triângulo.

“A música foi composta há muitos anos, em Encruzilhada do Sul, por um grupo de amigos. Quem a trouxe para cá foi um antigo membro do CTG, Marciliano Rodrigues. Ele e dois amigos – Ernestor Cardoso e Horácio Barrios –, também ex-integrantes do Lanceiros, musicaram a letra que é cantada até hoje”, conta Leila.

A previsão é de que dez a 15 casas sejam visitadas por noite, exceto no dia 31, quando não haverá programação. “Visitamos amigos, associados do CTG, casas geriátricas e a Asan. A ideia é passar por todos os bairros da cidade, conforme os agendamentos.” Observa que tudo é feito de forma voluntária. “Muitas pessoas, no entanto, fazem doações e revertemos esses valores em investimentos para o CTG.”

Para saber

A cantoria do Terno de Reis é uma festividade antiga, trazida pelos colonizadores portugueses e que está presente em diversos estados brasileiros. De modo geral, faz referência à história bíblica dos três reis magos e ao nascimento de Cristo por meio de músicas cantadas nas residências durante a noite.

Cláudia Priebe

Cláudia Priebe é natural de Candelária (RS). Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) desde 2005, onde também concluiu especialização MBA em Agronegócios, em 2008, começou a atuar na área ainda em 2002. Sua primeira experiência foi no meio impresso, no Jornal de Candelária, local em que, por mais de dois anos, desenvolveu atividades como repórter, fotógrafa e revisora. Entre 2005 e 2008 atuou no grupo das Rádios Sobradinho AM 1110 e Jacuí FM 97,3, em Sobradinho (RS). Nesse período desenvolveu atividades como redatora, repórter de rua, locutora e produtora de programas jornalísticos, além de fazer apresentações de eventos promovidos pelas duas emissoras. Em 2008 retornou para o meio impresso, desta vez para o jornalismo especializado, e atuou como jornalista freelancer da Editora Gazeta, da Gazeta Grupo de Comunicações. De 2009 a 2015 integrou a equipe da Folha de Candelária, também em Candelária, tendo acumulado as funções de repórter, fotógrafa, revisora e subeditora nos três primeiros anos e a edição geral, coordenando uma equipe de outros quatro repórteres, nos três anos finais. Nesse mesmo período prestou serviços para a Cassol Publicidade e Propaganda, de Candelária, na redação semanal das sessões da Câmara de Vereadores de Candelária. Entre os anos de 2015 a 2023 atuou como assessora de imprensa do Sindicato dos Empregados no Comércio de Santa Cruz do Sul, sendo responsável pela comunicação interna e externa da entidade, bem como pela produção e edição de materiais gráficos diversos. Em 2023 retornou para a Gazeta Grupo de Comunicações, onde atualmente se dedica à produção e edição de conteúdo para os cadernos especiais do jornal Gazeta do Sul e de conteúdos patrocinados para o Portal Gaz, atendendo clientes de segmentos como comércio, indústria e prestação de serviços. Eventualmente, atua, também, como revisora do jornal.

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Cláudia Priebe

48 segundos ago

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