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‘CSI’ e ‘Glee’ estão entre séries que não terão novas temporadas

Entre todos os percalços proporcionados por 2015, alguns deixaram especialmente abalados os aficionados por séries: os fins de “Mad Men”, “‘Downton Abbey” e “Two and a Half Men”. As três ficaram, respectivamente, nove, seis e 13 temporadas no ar, se consolidaram como fenômenos da TV e terminaram após o número programado de episódios -há ressalva sobre a última, que nunca se recuperou do baque da saída de Charlie Sheen, em 2011.

Mas, se para esses programas o fim foi cercado pela curiosidade de milhões, outros viram seus cancelamentos sucederem quedas vertiginosas de audiência. O embrião da franquia “CSI” -que deu origem a versões em Miami e Nova York (ambas já extintas), além de uma edição moderna com a vencedora do Oscar Patricia Arquette, “CSI: Cyber”- foi assistido por 26 milhões de pessoas nos EUA em seu auge, na quinta temporada, segundo o site “TVLine”. Na 16ª e última, foram 8 milhões de espectadores, diz a publicação.

Após 15 anos no ar e 335 episódios, a série que estabeleceu um estilo para o gênero investigativo chegou ao fim em setembro, com um telefilme de duas horas. O ator George Eads, que interpretou o agente Nick Stokes em 15 temporadas, não apareceu no final -ele não aceitou renovar o contrato.

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A comédia musical “Glee” também deixou órfãos milhões de adolescentes após acumular três Globos de Ouro e quatro prêmios Emmy em seis edições. Em seu melhor momento, na segunda temporada, foi vista por por 13,5 milhões de pessoas. O episódio final, em março deste ano, teve 2,6 milhões de espectadores, segundo o “The Hollywood Reporter”.

Trama à lá novela mexicana sobre a saga de vingança de Amanda Clarke, “Revenge” teve seu desfecho em maio, após quatro temporadas. O fim, é claro, foi dramático: o episódio “Two Graves” (dois túmulos) teve duas mortes. Entre as que não passaram de ano, estão ainda a comédia “The Mindy Project”, “Parks and Recreation”, protagonizada por Amy Poehler, e “The Following”, com Kevin Bacon.

AS APROVADAS
Mas, calma, nem tudo foi tragédia. O ano de 2015 consolidou o sucesso de algumas tramas, que já têm suas renovações confirmadas para 2016.

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É o caso de “House of Cards”, que teve sua volta anunciada em meio ao quinto debate republicano de pré-candidatos à presidência dos EUA, no último dia 15. A série que explora os jogos de poder da política americana ganha quarta temporada em 4 de março. Em um teaser, o ambicioso Frank Underwood ressurge em um vídeo de sua campanha à presidência -uma típica propaganda eleitoral americana, com belas paisagens, crianças felizes segurando a bandeira e imagens de pessoas contentes trabalhando.

Sucessos do passado também voltam em versões repaginadas: “Arquivo X”, que marcou época nos anos 90, reestreia em 25 de janeiro, 14 anos depois do fim da nona temporada. Os agentes Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) serão mais uma vez atraídos a investigações paranormais, mas desta vez com tom menos sombrio e foco em espionagem.

Também retornam “Demolidor”, baseada no personagem da Marvel, o “spin-off” (história derivada) de “Breaking Bad”, “Better Call Saul” e “Sherlock”, inspirada no famoso investigador criado por Arthur Conan Doyle.

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