Mais uma vez a Croácia cruza o caminho do Brasil em uma Copa. No Catar, a partida desta sexta-feira, 9, ao meio-dia, válida pelas quartas de final, permitirá a um dos países se posicionar entre os quatro melhores desta edição, e seguir em busca da almejada taça. Na verdade, os brasileiros se veem às voltas com os croatas, liderados por Modric, o dono da camisa 10, e não é de hoje.
Em 2014, justo a partida de abertura da Copa no Brasil, em 12 de junho, foi contra os croatas. Naquela vez foi até fácil: Neymar fez dois e Oscar mais um na vitória por três a um. O Brasil avançou em primeiro do grupo (depois haveria o estarrecedor 7 x 1 da Alemanha); a Croácia caiu na primeira fase. Em 2018, na Rússia, não chegaram a se enfrentar, mas a Croácia avançou até a final, e só perdeu para a França. O Brasil deu adeus ao sonho do hexa nas quartas, ao perder para a Bélgica.
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Agora é diferente: nas mesmas quartas de final, aí estarão Brasil e Croácia frente a frente. E não é qualquer cultura, qualquer escola, que os brasileiros enfrentarão. Com 4 milhões de habitantes, algo como a quarta parte da população gaúcha, dos quais cerca de 1 milhão na capital, Zagreb, a Croácia constrói uma história que, se é conturbada, é também sólida.
Moderna, Zagreb tem, no entanto, ares bucólicos em comparação com outros centros europeus. Tem mil anos de história e é referência nos agitados Bálcãs, a região ao longo do Adriático no lado oposto à Itália, que se estende ao Oeste. Mais para dentro do continente, próximo à Eslovênia e à Hungria, Zagreb rivaliza no contexto da antiga Iugoslávia (iugoslavo significa, literalmente, “eslavo do sul”) com Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina; e Belgrado, na Sérvia.
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Sobre o universo histórico, social e cultural da região, uma leitura esclarecedora é o livro Iugoslávia: registros de uma barbárie anunciada, do professor paulista Marcos Reigota, das áreas de Educação Ambiental e Estudos Culturais, lançado em 2011 pela Edunisc, a editora da Unisc.
Os croatas são orgulhosos de seus feitos e determinados a evidenciar seu patriotismo, com bandeiras e camisas. Os turistas que vão a Zagreb em geral seguem para as paradisíacas cidades litorâneas de Split, Hvar e Dubrovnik. Mas é na capital que os croatas melhor expressam suas aspirações econômicas, apoiadas na sua fértil agricultura e no turismo.
Agora, certamente alimentam o sonho de, quem sabe, não ficar apenas em segundo lugar, mas erguer efetivamente a taça de melhor do mundo. Em 2018, bateram na trave, frustrados pela França. No Catar, apesar de não repetirem a campanha eficiente e segura da Copa da Rússia, seguem no páreo. E medirão forças justamente com o Brasil. Pois que vença o melhor.
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