Principal política da Coalização Cívica, a deputada argentina Elisa Carrió afirmou nessa quinta-feira, 5, que vai denunciar a presidente Cristina Kirchner e funcionários do governo por tentar encobrir a morte do promotor Alberto Nisman. Adversária política do kirchnerismo, Carrió disse que apresentará nesta sexta, 6, uma denúncia contra a presidente, o secretário-geral Aníbal Fernández, a procuradora Alejandra Gils Garbó e o comandante do Exército, general César Milani (atualmente responsável informal pelas operações de espionagem do governo).
Carrió afirma que era responsabilidade da procuradora a guarda de Nisman e acusa Garbó de “inadmissível pressão sobre a promotora encarregada da investigação, Viviana Fein”. O anúncio foi feito pela deputada nas redes sociais, prática comum entre os políticos argentinos. Carrió disse que prestará denúncia por trabalho ilegal de inteligência, abuso de autoridade, intromissões no Poder Judiciário e por pressionar promotores, inclusive Nisman. “Está cada vez mais próxima a hipótese de assassinato em uma operação de inteligência do atual governo”, afirmou a deputada na rede social.
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