A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, publicou carta questionando a decisão da Prefeitura de Buenos Aires de cercar a casa onde ela mora, em antecipação às manifestações de apoio que aconteceram no sábado, 27.
No texto, ela afirma que a polícia nunca interveio quando a esquina da casa foi local de concentração de protestos contra ela. “Hoje acordei com a esquina da minha casa literalmente sitiada. As cercas colocadas pelo Sr. Larreta são mais do que apenas impedir a livre circulação. […] Eles querem proibir manifestações absolutamente pacíficas e alegres de amor e apoio, que acontecem diante da já inegável perseguição”, publicou Cristina Kirchner, citando o prefeito da capital argentina, Horacio Rodríguez Larreta.
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As manifestações foram motivadas pelo pedido do Ministério Público do país vizinho, feito na segunda-feira, 22, para que Kirchner seja presa por 12 anos e perca definitivamente seus direitos políticos. Cristina Kirchner é acusada de corrupção em licitação de obras durante o mandato como presidente (2007-2015).
Segundo relata o jornal Clarín, após graves incidentes entre os manifestantes e a polícia, os bloqueios foram retirados e os militantes conseguiram chegar à porta do prédio onde mora a vice-presidente argentina.
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