No último dia 13 foi aprovado no Senado o teto dos gastos públicos, limitando as despesas do governo aos gastos do ano anterior, acrescidos pela inflação. Essa é uma medida necessária e importante para conter a irresponsabilidade dos administradores e políticos e as demais instituições, que ao longo da história esbanjaram o dinheiro recolhido aos cofres públicos pelos pobres contribuintes brasileiros e da sofrida classe empresarial, que pratica milagres pela sua sobrevivência nesse clima de instabilidade política e econômica.
Nesse mesmo dia, assistimos aos protestos dos pretensos movimentos sociais contra a aprovação da PEC – protestos legítimos, se praticados de forma ordeira e pacífica. Ao contrário, vimos um bando de desordeiros a serviço de partidos de esquerda que quebravam tudo o que vinha pela frente.
Isso tudo aconteceu sob o olhar complacente da nossa segurança pública. Até quando essas atitudes serão toleradas? Até quando as pessoas ordeiras e trabalhadoras terão que conviver com essas balbúrdias provocadas pelos ditos movimentos sociais, que continuam apostando no “quanto pior, melhor”?
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Vivemos momentos muito tensos no Brasil. As investigações da Operação Lava Jato estão atingindo o núcleo do poder. O governo de Dilma desmoronou em meio a esse tsunami das delações premiadas, mentiras, má administração e políticos da sua base aliada envolvidos em corrupção. Sofreu impeachment no início de seu desastrado governo. Seu algoz, Eduardo Cunha, está preso, juntamente com outros colegas e antigos aliados das empreiteiras. Lula virou réu e sua família está acuada. Todos os dias surgem fatos novos.
O mundo político está em polvorosa. Marcelo Odebrecht e seus diretores irão falar o que sabem sobre as negociatas que envolviam as obras superfaturadas e a aprovação de leis que favoreciam a empreiteira.
Renan Calheiros, o poderoso presidente do Senado, deveria ser afastado do cargo por decisão isolada do ministro Marco Aurélio, do STF. Desobedeceu e bateu pé. O plenário do STF se reuniu no dia seguinte e revisou a decisão anterior. Amenizaram, tirando-lhe o direito constitucional de substituir o presidente da República. Apaziguados os ânimos, a vida continua.
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O presidente Michel Temer, habilidoso nas suas negociações com o Congresso, tem obtido vitórias importantes nas votações. O Brasil precisa dessas reformas.
Os movimentos para desestabilizar seu governo continuam. As delações de um dos diretores da Odebrecht envolvem o presidente na Lava Jato. Qualquer alternativa a esse mandato-tampão até as eleições de 2018 agravará a crise. A economia do País precisa reagir. Já são mais de 12 milhões de desempregados.
Devemos saudar a operação Lava Jato, porém precisamos ficar atentos com as velhas raposas da política, que estão sempre preparadas para o ataque.
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