A oferta de imóveis se mantém estável em Santa Cruz do Sul. Por aqui, os preços praticados se encontram no mesmo patamar dos últimos anos e, por isso, não sofreram desvalorização ainda que em uma época de instabilidade econômica no Estado e no País. Em algumas grandes capitais brasileiras, os imóveis apresentam uma média de preço mais alta e, por conta desse fator, podem ter ocorrido quedas específicas no preço para tornar o mercado mais atraente.
O presidente da Sociedade das Empresas Imobiliárias de Santa Cruz (Seisc) e sócio-proprietário da Karnopp Imóveis, Carlos Eduardo Beckenkamp, lembra que o mercado imobiliário de Santa Cruz apresenta enxutas margens de lucratividade, ao contrário de cidades maiores. Dessa forma, a tendência está mais próxima do acréscimo do que da redução de valores, já que cada vez mais as construções precisam ser adequadas a aspectos como isolamento acústico e térmico, além de atendimento às normas da segurança no trabalho.
Embora os preços não tenham caído no mercado santa-cruzense, é fato que o comprador pensa duas vezes antes de adquirir o imóvel. Em casos específicos, pode haver uma negociação entre vendedor e cliente, com um leque maior de possibilidades para fechar o negócio. “O mercado se tornou mais trabalhoso para o corretor, e o vendedor está aceitando mais condições de pagamento. O mercado não vai parar enquanto a cidade cresce e a população cresce”, analisa o proprietário da Predilar, Flávio Bender.
A Seisc aponta que várias áreas estão em expansão na cidade, entre elas Linha João Alves e Country.
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Dados da Prefeitura ainda mostram que o Centro e os bairros Universitário, Linha Santa Cruz e Arroio Grande também se destacam entre as regiões que tiveram maior quantidade de construções aprovadas. Em 2015, por exemplo, dos 210,5 mil metros quadrados aprovados, 53 mil foram para obras no Centro da cidade. Em 2014 e 2013, novamente apareceu como a região mais solicitada.
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