Os assassinatos registrados nessa sexta-feira, 10 e, Santa Cruz do Sul, tiveram uma rápida resposta das forças policiais. Uma força-tarefa foi realizada pela Brigada Militar, dentro da chamada Operação Pulso Forte, logo após o primeiro homicídio ter acontecido. Conforme o comandante da 1ª e 2ª companhias e chefe do setor de Inteligência do 23º BPM, capitão Rafael Carvalho Menezes, buscou-se identificar a motivação, suspeitos e autoria. Houve entrevistas e abordagens em barreiras policiais na Zona Sul da cidade.
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“Estávamos apurando detalhes do homicídio pela manhã e reajustamos nossas operações para ir em busca da motivação e de autores do crime, com o objetivo de impedir novos delitos, pois sabíamos que essa era uma possibilidade. Durante essas ações de polícia ostensiva, com drone, sobrevoamos determinadas áreas para monitorar possíveis suspeitos e realizar as barreiras”, comentou o capitão Menezes.
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O coronel Giovani Paim Moresco, comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), destacou o trabalho de repressão imediata feito pelas guarnições. “Desde quarta-feira, estamos em andamento com a Operação Pulso Forte, que tem uma área de abrangência específica em Santa Cruz, Venâncio Aires, Cachoeira do Sul e Sobradinho. Encaminhamos o maior efetivo possível para combater um leque bastante grande de delitos, como o tráfico de entorpecentes, que tem ligação direta com os homicídios desta sexta-feira”, comentou.
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“Nossa guarnição da Força Tática conseguiu descobrir os detalhes desse crime hediondo, grotesco, com requintes de crueldade. Fazia um tempo que não víamos situações como essa em Santa Cruz”, disse o comandante. “Identificamos o autor confesso de um homicídio, com a ficha extensa de crimes, dentro de uma cadeia delituosa do tráfico que se utiliza de atores que se sujeitam a praticar essa barbárie. Após esse trabalho, será ofertada uma gama muito grande de indícios e vestígios para que se conclua a investigação”, salientou Moresco.
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“Nosso objetivo era frear o homicídio. Elencamos formas de proceder do nosso efetivo, com uso de recursos para colocar pressão sobre áreas conflituosas, objetivando fazer com que não aconteça mais. Se acontecer, temos a possibilidade de realizar capturas”, finalizou o comandante do CRPO/VRP.
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