Durante a transformação de um tecido em produto, retalhos dos mais variados tamanhos são gerados. Dificilmente um tecido é inteiramente utilizado em uma peça. Sem que haja devida separação para evitar danos, esses tecidos são descartados no meio ambiente gerando um impacto negativo.
Segundo pesquisa realizada pela Fundação Ellen MacArthur, instituição que tem como objetivo disseminar a economia circular, o equivalente a um caminhão de lixo de resíduos têxteis é depositado em aterros ou incinerado a cada segundo no mundo e 108 milhões de toneladas de recursos não renováveis são usados a cada ano para produzir roupas. A indústria têxtil será responsável por 25% da emissão mundial de carbono até 2050 (atualmente equivale a 10%).
Foi observando esse cenário que nasceu a Rima. Criada pela estilista lajeadense Marina Rissinger e por suas sócias Julia Thetinski e Láuria Bonzanini, depois de um período de planejamento, a marca iniciou suas atividades no mês de maio e mostra que é possível reduzir o impacto negativo no meio ambiente quando repensamos nossa forma de consumir.
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Marina é responsável pela criação dos produtos e também comanda há 5 anos o atelier que leva o seu nome. Com formação em Design de Moda pela Universidade de Caxias do Sul e especialização em Direção de Criação pelo Instituto Orbitato, ela trabalhava na indústria de confecção quando percebeu o quanto de material têxtil utilizável era descartado. Esse incômodo pessoal originou, anos mais tarde, a Rima.
“Ainda que pequena em meio ao movimento mundial que busca reduzir o descarte direto de resíduos industriais, desejamos encontrar novas funções a esses materiais colaborando para que haja uma consciência mais ampla sobre o consumo.” – Marina Rissinger
Produzidas de forma artesanal, as peças são únicas e cheias de personalidade. É possível conferir os produtos pelo ecommerce da Rima: www.rimacraft.com.br e pelo Instagram: @rima.craft.
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