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DURANTE A PANDEMIA

Criatividade e muita disposição para viver em isolamento

Foto: Rosibel Fagundes

Aloysia Klafke, de 83 anos, está em isolamento desde o início da pandemia e borda, principalmente, para presentear amigos e familiares

Isolada por causa da pandemia desde o dia 16 de março, a moradora do Bairro Schultz, Aloysia Klafke, de 83 anos, buscou no trabalho manual do bordado uma forma de ocupar o tempo. A aposentada, que atuou 33 anos como monitora na Casa da Criança e outros 15 anos na secretaria na Comunidade Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no Bairro Bom Jesus, hoje é coordenadora de catequese e ajuda na liturgia da igreja. Bastante ativa, ela gosta de fazer hidroginástica e pratica outros exercícios físicos. Em setembro do ano passado, começou a ministrar um curso de bordado a seis amigas, em sua residência. No entanto, a atividade teve de ser interrompida também por conta do isolamento social.

Mas dona Aloysia não parou por aí. Assinante da Gazeta do Sul há quase 50 anos, ela conta que após ler o jornal e realizar seus afazeres, ocupa a maior parte do tempo com o bordado. “Já escutei, de pessoas mais jovens do que eu, que estão tristes e deprimidas por não terem o que fazer durante a pandemia. Quero incentivá-las e dizer que têm sim, podemos recordar coisas que fazíamos antes sem gastar muito.” Por dia, a aposentada chega a ficar um período de quatro a cinco horas bordando. “Eu me distraio e ocupo a cabeça, vou fazendo e olhando minhas novelas.” Entre os diversos trabalhos, ela tem pratos de prato, toalhas de banho e de rosto, almofadas, trilhos e toalhas de mesa.

O trabalho de crochê, dona Aloysia conta que funciona por meio de uma parceria com a amiga Lorena Theisen, de 81 anos, que reside no Bairro Senai. “Quando eu tenho uma peça que precisa de crochê, minha filha leva até ela. Lorena, assim como eu, é bastante ativa e se sente feliz em ter uma ocupação.” As peças bordadas com tanto carinho servem para presentear os amigos e familiares. “Eu faço mais para presentear. Acho que aquilo que a gente faz com amor tem muito mais valor, mesmo que tenha menos despesas”, conclui.

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