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Dia do Comerciante

Criatividade é a palavra de ordem para o comércio

Foto: Alencar da Rosa

Uma data de reconhecimento e conscientização. O Dia do Comerciante, celebrado nesta quinta-feira, 16, reforça a importância do setor e a necessidade de organização diante da pandemia do novo coronavírus. “As dificuldades não estão apenas na nossa cidade ou região. Todo o comércio foi afetado. Portanto, é necessário buscar soluções e não ficar lamentando o que está acontecendo”, ressalta o presidente do Sindilojas Vale do Rio Pardo, Mauro Spode.

Muitos lojistas estão se reinventando. “Nos últimos anos a internet vinha sendo vista como concorrente, chegou a hora de utilizá-la como aliada.” Spode acredita que é possível buscar alternativas de acordo com as dificuldades e necessidades do comerciante. “O Sindilojas tem buscado auxílio junto aos seus parceiros como Senac, Sebrae e Sicredi, que estão apresentando sugestões para que os empresários passem por esse momento difícil.”

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Para Spode, o Dia do Comerciante deste ano deve ser lembrado como um marco da mudança de hábitos, tanto do consumidor como do lojista. “O atual momento não é de comemoração, mas de conscientização de que estamos vivendo outra realidade. Por isso, os lojistas precisam fazer uma correção de rumo, sendo criativos e responsáveis para que o comércio se mantenha de portas abertas.” Segundo ele, se a população não se conscientizar, a região pode entrar na bandeira vermelha, aumentando as dificuldades.

No seu entendimento, os empresários precisam seguir as recomendações sanitárias e solicitar que os clientes também façam a sua parte. “O problema é de todos, em todo o lugar do mundo é obrigatório o uso de máscaras e a utilização de álcool gel. Principalmente, é preciso evitar as aglomerações, tanto nas ruas como nas lojas e supermercados. Além disso, as pessoas devem entender que não é o momento de fazer jantares e festas, e sim sair de casa só para trabalhar e fazer o básico”, salienta Spode.

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Perfil
5.414 estabelecimentos comerciais, de 22 segmentos diferentes, estão registrados em Santa Cruz do Sul.

957 desse total atuam no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios.

375 são do comércio varejista de mercadorias em geral com predominância em produtos alimentícios.

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Fonte: Sebrae RS

Campanhas para estimular vendas
Diante dos efeitos causados pela pandemia no comércio, mais do que nunca estratégias voltadas a fomentar as vendas se tornam necessárias. É dessa forma que o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz do Sul (CDL), Marcio Farias Martins, avalia o atual momento.

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Segundo ele, o comércio santa-cruzense permanece mobilizado nesse sentido. Uma das iniciativas desenvolvidas, ressalta, é o sorteio de prêmios entre aqueles que efetuam suas compras no município. “O Dia do Comerciante é o momento de lembrar desses aspectos e também de reconhecer a importância da atividade para a economia, tanto em impostos como geração de empregos”, observa. Em relação à pandemia, diz que a entidade mantém diálogo com o Gabinete de Emergências, levando as reivindicações dos associados.

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Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch, os governantes precisam dialogar com as entidades empresariais e com os empresários. “São milhares de empreendimentos que fecharam portas nos últimos quatro meses e outros tantos que projetam encerrar suas atividades em breve tempo. E o que dizer dos mais de 120 mil postos de trabalho extintos no Rio Grande do Sul desde março?”, ressalta.

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Segundo ele, como a crise deve se prolongar por mais tempo, o momento exige ações planejadas e rápidas para evitar o colapso do setor. “Precisamos encontrar alternativas para não seguir vendo empresas impedidas de exercer suas atividades e negócios quebrando”, reforça Koch. “Além de os lojistas respeitarem os protocolos de saúde determinados pelas autoridades, é preciso avançar significativamente na questão da infraestrutura de atendimento hospitalar em todo o Rio Grande do Sul.”

A data
O Dia do Comerciante foi instituído em 1953 como forma de homenagear o nascimento de José Maria da Silva Lisboa, mais conhecido por Visconde de Cairu, o patrono do comércio brasileiro. Ele foi o responsável pela criação das primeiras leis que beneficiariam o comércio brasileiro, que antes era totalmente dependente de Portugal.

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