O fim do ano letivo e o início do verão costumam ser movimentados nos clubes, especialmente aos finais de semana. Porém, se para as crianças esta época é sinônimo de diversão, pais e responsáveis precisam ficar atentos.
Afinal, enquanto os pequenos aproveitam as férias escolares, os adultos nem sempre conseguem acompanhar a rotina nesse período. Embora os clubes possam ser uma alternativa, é importante ficar atento quanto às regras para acesso às piscinas. Por não haver normas específicas em leis ou no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) sobre o tema, cada entidade, assim como os condomínios residenciais, tem autonomia para determinar como o espaço será utilizado.
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Na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB) de Santa Cruz do Sul, por exemplo, uma placa colocada ao lado do portão deixa claro: “o acesso de menores de 14 anos somente será permitido se acompanhado e sob a supervisão de seus pais ou responsáveis”.
Caso uma criança tente entrar sozinha, o supervisor da piscina não permitirá. Conforme o presidente, Ronaldo Pereira Rodrigues, a medida existe há anos e não foi questionada pelos pais. “É uma questão de bom senso, eles sempre precisam estar acompanhados de responsáveis, ainda mais em um local de perigo, que é uma piscina”, afirmou.
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O acesso de menores também possui regras no Clube Aliança. O que muda, no entanto, é a idade mínima. A partir dos 12 anos, o jovem pode entrar sem estar acompanhado, enquanto os menores precisam de um adulto para supervisionar.
No União Corinthians, crianças menores de 10 anos apenas podem acessar a piscina grande com um adulto. Já os maiores de 11 e menores de 16 podem ingressar sozinhos, desde que um responsável esteja na área de banho.
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Assim como em Santa Cruz, os clubes de outras cidades têm autonomia quanto ao tema. Na Associação Leopoldina Juvenil, por exemplo, um dos mais tradicionais em Porto Alegre, menores de 12 anos precisam estar acompanhados e não podem entrar no espaço.
No Grêmio Náutico União, um dos maiores clubes do Brasil, a sede porto-alegrense possui um complexo com 11 piscinas. Lá, a regra é clara: “é proibido crianças desacompanhadas, mesmo na presença de um guarda-vidas”.
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As férias escolares, especialmente entre dezembro e março, também devem servir de alerta para os adultos. É nesse período que mais crianças morrem afogadas no Brasil, correspondendo a 45% das ocorrências anuais.
Trata-se da principal causa de morte entre os menores com até 4 anos de idade. Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) revelam que, diariamente, quatro crianças nessa faixa etária são vítimas de afogamento. Bastam apenas 2,5 centímetros de água para resultar no óbito. Além disso, as estatísticas da Sobrasa apontam que as piscinas e residências são onde mais jovens com menos de 9 anos perdem a vida.
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