A Secretaria da Saúde (SES) publicou, nesta semana, uma nova orientação aos municípios. A determinação é sobre retirar a obrigatoriedade para que crianças, de 5 a 11 anos, permaneçam em observação por 20 minutos após a vacinação contra o coronavírus. A medida vinha sendo adotada desde o início da aplicação para essa faixa etária como forma preventiva, caso ocorresse algum efeito adverso. Dados coletados até este momento, no entanto, indicam que não há mais a necessidade de espera.
Até esta terça-feira, 19, cerca de 790 mil doses para essa faixa etária haviam sido aplicadas no Rio Grande do Sul, sem notificação de nenhum efeito grave após a aplicação. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) monitora essas situações, tendo registrado até agora uma relação de 2,8 casos leves de Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV) a cada 10 mil doses aplicadas, o que está dentro do previsto. Na maioria, esses casos foram de dor no local da vacina, vermelhidão, dor de cabeça ou febre, com duração de até 48 horas.
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Apesar de não haver mais a obrigatoriedade do período de observação, a SES mantém a orientação de que os profissionais de saúde informem os pais ou responsáveis que acompanham as crianças sobre as principais reações esperadas. E orienta, ainda, que caso venha a ocorrer alguma delas no período de até 30 dias depois após a vacinação, os pais relatem ao mesmo serviço no qual a criança recebeu a aplicação.
A vacinação das crianças está liberada com dois tipos de imunizantes. A vacina pediátrica da Pfizer foi liberada para uso em crianças dos 5 aos 11 anos, num esquema de duas doses com oito semanas de intervalo entre elas. A Coronavac foi liberada para uso em crianças de 6 a 11 anos (desde que não sejam imunodeprimidas), em duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.
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