Ao completar nove anos de atuação, o Instituto Crescer Legal já se fez presente em 20 municípios do Sul do Brasil, onde foram sediadas 54 turmas do Programa de Aprendizagem Profissional Rural. O formato inovador, validado pelo Ministério do Trabalho, utiliza a lei da aprendizagem.
Ao usar cotas de suas empresas associadas e apoiadoras, todas indústrias do setor do tabaco, o Instituto Crescer Legal proporciona aos filhos de produtores rurais, de 14 a 17 anos, a contratação como aprendizes para que frequentem o curso de Empreendedorismo e Gestão Rural no contraturno escolar. Isso garante que fiquem longe de atividades impróprias para a idade.
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“O Instituto nasceu com uma vocação: ofertar oportunidades. Ouvimos muitas vezes, em eventos de conscientização sobre o combate ao trabalho infantil, realizados junto aos produtores, a angústia dos pais, em especial de adolescentes, que gostariam de ver seus filhos estudando no contraturno, mas não tinham oportunidades em suas comunidades. Ouvir o apelo desses pais deu o grande start para um movimento que acabou gerando o Instituto”, comenta o diretor-presidente do Crescer Legal, Iro Schünke.
Em nove anos, o Instituto já esteve presente na vida de mais de mil adolescentes do campo. “É uma marca que alcançamos com o apoio de várias parcerias e o esforço de uma equipe comprometida em levar oportunidades aos adolescentes. Temos a certeza de que estamos preparando pessoas melhores para o futuro”, celebra Schünke.
Neste ano, um passo importante foi dado: com o início de uma turma em São João do Triunfo, no Paraná, o Programa de Aprendizagem Profissional Rural passou a abranger os três Estados do Sul do Brasil.
Os outros municípios beneficiados neste ano com a iniciativa são Itaiópolis, em Santa Catarina; Gramado Xavier, Vera Cruz, Agudo, Novo Cabrais e São Lourenço do Sul, no Rio Grande do Sul. Com um total de 800 horas remuneradas, o curso iniciou-se em março e segue até dezembro, com atividades teóricas e práticas concomitantes conduzidas pelo Instituto.
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Durante o curso, os participantes passam por cinco eixos de aprendizagem que estão alinhados com a realidade do campo e os levam a pensar sobre seus projetos de vida. São eles: o estudo e análise das propriedades rurais; o diagnóstico do município e região com estudos dos arranjos produtivos rurais; o mapeamento das parcerias locais e aliança estratégicas; trabalhos em grupo envolvendo as famílias e a comunidade; e criação e estudos de viabilidade e desenvolvimento de um produto de gestão ou empreendedorismo.
Egressos têm compartilhado suas vivências e projetos de vida no blog Histórias, do Instituto. É o caso da jovem Paola Natalia Silveira Bittencourt, 15 anos, que foi aprendiz em 2023, na turma de Rio Pardo.
“Nasci e me criei no campo e jamais quero deixá-lo, porque o meio rural é meu lugar e minha grande paixão. Meus pais são agricultores, e eu sempre tive orgulho e admiro muito a profissão deles. O campo tem um leque de opções para quem deseja construir uma carreira promissora no agro, que é o setor que coloca comida na mesa das pessoas”, reflete Paola. Para quem deseja conhecer mais histórias de egressos, é possível acessar www.crescerlegal.com.br/historias.
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