Com as altas temperaturas e o aumento no volume de chuvas, a vegetação cresce de modo rápido em diversos locais. Um exemplo são os terrenos baldios, onde o clima quente é propício para a proliferação de insetos e animais peçonhentos. Esses espaços abertos também são utilizados irregularmente como depósitos de lixo. Nesse sentido, cresceram nas últimas semanas as denúncias quanto à vegetação alta em diversos pontos de Santa Cruz do Sul.
Conforme o secretário de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, César Cechinato, a pasta recebeu em torno de 50 denúncias de dezembro do ano passado até este momento. “Desses protocolos, a maioria dos moradores realizou a limpeza. Nos demais, provavelmente faltou comunicação”, disse em entrevista para a Rádio Gazeta 107,9 FM. Ele agradeceu aos munícipes que participam e colaboram com a cidade.
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As denúncias podem ser feitas de modo anônimo, mas ao se identificar, o cidadão pode acompanhar o retorno da solicitação. “Para saber o que aconteceu, se a limpeza foi feita e receber um feedback da nossa fiscalização”, afirmou. Segundo Cechinato, após a reclamação, a equipe do Meio Ambiente faz a identificação do proprietário da área. Este receberá um auto de notificação e terá dez dias para limpar o terreno.
Caso não cumpra o acordo, o proprietário estará sujeito a um auto de infração. O valor da multa varia conforme o tamanho do terreno e começa em R$ 413,05, o que equivale a uma Unidade Padrão Municipal (UPM). Ainda segundo o secretário, se o lote está localizado na zona comercial preferencial, definida pelo Plano Diretor do município na região entre as ruas Gaspar Silveira Martins e Carlos Trein Filho, o valor é dobrado.
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Se o dono não efetuar a limpeza, a Central de Serviços da Prefeitura fará o serviço e cobrará o valor equivalente, além da multa já emitida. Para que as limpezas nos terrenos continuem sendo realizadas em Santa Cruz, Cechinato pede que a população colabore enviando solicitações. As denúncias devem ser feitas pelo e-mail atendimento.meioambiente@santacruz.rs.gov.br ou telefone 3690 4151.
Colaborou Ronaldo Falkenback.
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