A manifestação de apoio da população santa-cruzense à greve dos caminhoneiros autônomos aumentou neste domingo, 27, pelo menos para os que estão concentrados no trevo do Gaúcho Diesel (entroncamento da RSC-287 com a BR-471). Na manhã deste domingo, a área do protesto parecia um espaço de lazer, pois muitas pessoas pegaram cadeiras e foram para lá tomar chimarrão e mostrar que aprovam o movimento da categoria.
Entre estas se encontravam o corretor de consórcios Leocir Rauber, a esposa Aline Herrmann e a filha deles, Giovana Rauber, de 6 anos. O corretor de consórcios contou que esteve no local sexta-feira, fazendo doação de alimentos aos manifestantes. No sábado à tarde também esteve lá e neste domingo foi com a esposa e a filha. “A intenção é começar a mostrar para a nossa filha que devemos brigar por nossos direitos”, salientou.
Leocir Rauber levou a família para o Gaúcho Diesel
Foto: Bruno Pedry
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Rauber ressaltou que em seu trabalho depende da estrada e que, pela escassez de combustíveis, já cancelou compromisso agendado com clientes de outras cidades. Mas considera justo o motivo da greve.
As irmãs Júlia e Paula Dupont, 26 anos e 22 anos, respectivamente, também fizeram questão de mostrar que apoiam a luta dos caminhoneiros. Júlia diz que elas não têm parentes caminhoneiros, mas sabem que “é preciso melhorar as coisas neste País”. Entendendo que a reivindicação dos caminhoneiros interessa a toda a população, Paula observou que não há como só essa categoria lutar por todos. “Toda a sociedade tem que se manifestar”, frisou.
Júlia e Paula Dupont: luta não é só dos caminhoneiros
Foto: Bruno Pedry
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O motorista Fernando Hammes, integrante do movimento de greve por redução do preço do diesel, disse que agora a luta não é só dos caminhoneiros. “É da nação brasileira, que quer um País melhor”, destacou.
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Como estão há dias mobilizados nos mesmos locais, alguns grupos de caminhoneiros contam com doações da população. Na últma quinta-feira, em Santa Cruz, taxistas se mobilizaram para levar mantimentos aos manifestantes. No entanto, são os grupos concentrados em Vera Cruz e Candelária que precisam de mais doações de mantimentos no momento.
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Conforme um dos organizadores da mobilização em Santa Cruz, os caminhoneiros concentrados em Candelária precisam de mantimentos em geral, enquanto em Vera Cruz, o grupo necessita de água e pães.
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