Astor Wartchow

Crenças e situações que atrasam o país

Conheci o economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos em 1995, quando trabalhávamos na assessoria da bancada do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na Assembleia Legislativa do Estado. Desde então firmamos amizade e mantemos diálogos diários sobre economia, política e… vinhos!

Auditor público externo do Tribunal de Contas e auditor de finanças da Secretaria da Fazenda, concursado e hoje aposentado, é autor de vários livros sobre Previdência Social, finanças públicas e economia, além de três vezes consagrado com o Prêmio do Tesouro Nacional. Muito requisitado pela imprensa especializada estadual e nacional, também subscreve artigos em jornais, revistas e sites.

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Dito isso, por óbvia suspeição pessoal, abstenho-me em comentar seu último livro, Crenças e situações que atrasam o país (Editora AGE), mas reproduzo valiosos comentários subscritos por igualmente renomados economistas.

“Os livros de Darcy sempre têm a característica de ouvir o que os números dizem, e eles falam muito. Falam das escolhas feitas no passado, no preço pago por elas no presente e da hipoteca que fizeram de nosso futuro. Os números desmistificam, explicam, escancaram… os números gritam!” (Patrícia Palermo, economista-chefe da Fecomércio-RS).

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“Este livro nos mostra que não há problema sem causa ou consequência. Aprendemos que as opiniões sobre a previdência social ou a concentração de recursos por parte da União não podem prescindir de um detalhado exame dos números. Este livro é um manual que deveria ser adotado nas disciplinas de finanças públicas das universidades brasileiras.” (Bruno Lanzer, presidente do Conselho Regional de Economia-RS).

“Não quero tirar o prazer da sua leitura, mas se prepare: você vai abrir a cabeça para uma série de mitos que os mundos político e sindical tentam fazê-lo crer. É atormentador saber que saímos de quatro em quatro anos para escolher um governante, com ilusões de capacidade de mudanças, mas com um orçamento tão engessado que sobra muito pouco para de fato administrar.” (Antonio da Luz, mestre e doutor em Economia – Ufrgs e PUC/RS).

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“Este livro é um compêndio de bons esclarecimentos acerca do que deveria ser sabido por todos – e não é. É um livro que deveria ser lido pelo presidente da República e pelos 594 parlamentares do Congresso.” (Fábio Giambiagi, economista e professor universitário, membro do Ipea e do BNDES).

Finalizo. Alguns ditos populares sugerem que nos cerquemos de pessoas que saibam mais do que nós, que nos fortaleçam com seu conhecimento, com seu positivismo e modo de ser e pensar. E assim pode suceder em ambientes de trabalho, sociais e familiares. Basta assim querer!

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