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CPM da Escola José Mânica ingressa com ação contra o Estado

O Círculo de Pais e Mestres (CPM) da Escola Estadual José Mânica ajuizou uma ação civil pública para que o Estado comece imediatamente as obras do novo prédio. No último mês de setembro, completaram-se sete anos da interdição de um dos prédios do educandário, que, posteriormente, em janeiro de 2013, foi demolido. Desde então, parte dos alunos vem tendo aulas em salas modulares. A cozinha e o refeitório foram alocados em um contêiner e o único prédio de alvenaria existente hoje já apresenta indícios de deterioração.

Segundo o advogado responsável pelo caso, Roberto Alexandre dos Santos, mais de 50 provas compõem o processo mostrando a necessidade das obras. “É um caso grave. São sete anos aguardando a melhoria”, comentou.

O pedido foi analisado pela juíza Josiane Estivalet, que diz querer ouvir o Estado para dar um parecer final, já que obras exigem tempo e uso de recursos públicos, e também porque já está tramitando o processo para a realização das melhorias. Caso a liminar seja deferida, o Estado deve começar as obras imediatamente, mediante multa diária de R$ 2 mil.

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E o Estado?
O Portal Gaz não obteve retorno da Secretaria Estadual de Educação na manhã desta segunda-feira, 25. No entanto, em resposta enviada no último dia 8, a assessoria informou que o projeto para reconstrução do prédio está em andamento na Secretaria de Obras e Habitação (Sop). Já foram elaboradas as etapas do sistema hidrossanitário e de arquitetura. O estudo de sondagem do solo foi licitado no último dia 6 e a previsão é de que a ordem de início seja assinada ainda no mês novembro. Ainda faltam as conclusões do projeto elétrico e estrutural do novo prédio.

LEIA MAIS: Afinal, qual será o futuro da Escola José Mânica?

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