Professores realizaram na manhã desta terça-feira, 19, uma mobilização em Porto Alegre contra o parcelamento dos salários. Cerca de 1,5 mil professores estaduais ligados ao Cpers Sindicato saíram da sede do Cpers, na Avenida Alberto Bins, e seguiram, acompanhados por agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (ETPC), em caminhada pelo Centro. A mobilização se concentrou em frente ao Palácio Piratini.
Durante a caminhada, com o apoio de um carro de som, eles pararam na frente da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). No local, ficaram parados por 21 minutos, em referência aos 21 parcelamentos dos salários. Além disso, os manifestantes fizeram críticas ao projeto de renegociação da dívida com a União, aos benefícios fiscais concedidos a empresas e o pouco combate à sonegação por parte do Executivo. O ato teve como alvo ainda o projeto de lei do Executivo que prevê o fim da cedência de servidores para sindicatos e as PECs que atacam os direitos dos servidores públicos.
Na região, a paralisação dos professores chega aos 70%. A diretoria do 18º núcleo tem percorrido os municípios da região como V ale do Sol, Herveiras, Monte Alverne, Candelária, entre outros. Nesta sexta-feira, 22, acontecerá uma palestra no Memorial da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com o jornalista Juremir Machado da Silva.
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O governo do Estado divulgou em seu site, uma nota de alerta.
“O governo do Estado alerta a sociedade gaúcha que, desde o dia 13 deste mês, todos os salários dos servidores estão pagos. O atraso não é questão de vontade, mas da maior crise financeira vivida pelo Estado na sua história. Os salários sempre foram quitados dentro do mês. Portanto, a greve do Cpers perde o seu sentido e adquire viés de movimento político, prejudicando a vida dos alunos e suas famílias. Não é hora de divisões e radicalismos. Apelamos para que os professores mantenham as aulas.”
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