Cpers realiza caravana em escolas e lança dossiê com principais dificuldades

Durante cinco semanas, o Cpers percorreu 31,8 mil quilômetros para visitar 430 escolas de 160 municípios gaúchos em todos os 42 núcleos. Como resultado o Cpers – Sindicato apresentou dossiê com relato das principais dificuldades encontradas nas escolas. “Fizemos um retorno da caravana. A primeira foi em novembro. Em fevereiro e março retornamos. Encontramos escolas já visitadas em novembro onde nada mudou, que continuavam exatamente com os mesmos problemas”, ressalta Helenir Schürer, presidente do Cpers.

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O objetivo da iniciativa, chamada de Caravana da Verdade, é a conferência do estado de conservação e infraestrutura das instituições a partir das verbas anunciadas pelo governo, se de fato estão sendo aplicadas. Em entrevista ao programa Radar, na rádio Gazeta 107,9 FM, a presidente do Cpers citou o exemplo da Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica, em Santa Cruz. Ela relembrou que, há cerca de dez anos, após riscos de desabamento, como medida emergencial foram colocados contêineres na instituição de ensino para transformá-los em salas de aula. “Em 2022 os contêineres ainda continuam e o projeto do prédio da escola está parado na Secretaria de Obras. É importante fazer essas cobranças, os contêineres não oferecem as mesmas condições de estrutura de uma escola”, pontuou.

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Helenir ainda relatou que há escolas em que as obras e reformas nunca terminam. “Estamos acompanhando as obras que deveriam acelerar e seguem devagar. Os alunos continuam estudando em lugares insalubres”, finalizou.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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