O 18º Núcleo do Cpers-Sindicato de Santa Cruz do Sul realizou nesta terça-feira, 26, uma reunião extraordinária para discutir a organização do ato de reivindicação que ocorre nesta sexta-feira, 29, no município. A mobilização integra as atividades do Dia Nacional de Paralisações, que tem como mote as manifestações trabalhistas que ocorrem em todo o País. No encontro de hoje, representantes de diversas entidades sindicais do Estado, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro-RS), Sindicato dos Professores de Santa Cruz do Sul (Simprom) e funcionários da Saúde estadual, entre outros, estiveram presentes para debater os pontos a serem exigidos durante a paralisação.
As entidades que participam da mobilização nesta sexta se mostram contra a aprovação da PL 4.330, que favorece a terceirização, além das medidas divulgadas pelo governo do Estado relativas à crise financeira, como o pacote de cortes de gastos em diversos setores, que incluem a saúde, a educação e a segurança. “Eles afirmam que não têm dinheiro mas aumentam salários de deputados, vice-governador. A crise só existe para alguns”, comentou o diretor do 18º Núcleo do Cpers-Sindicato em Santa Cruz, Laudemiro Volmar da Cunha Trindade. Em relação à terceirização, o diretor geral do núcleo santa-cruzense, Renato Aldo Müller, acrescenta que o trabalhador é quem acaba arcando com as consequências. “Daqui uns anos os efeitos desta mudança serão sentidos. Temos que impedir a aprovação desde já”, disse.
Em Santa Cruz, o ato – organizado pela CUT – ocorre a partir das 10 horas, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos. A organização do movimento disponibilizará, também, um ônibus na sexta-feira, pela manhã, para que um grupo de associados ao Cpers-Sindicato se desloque em direção a Porto Alegre para acompanhar a manifestação em nível estadual, que ocorre às 11 horas. O veículo sai da frente da sede do Cpers, em Santa Cruz, às 7h30. Para se inscrever, os interessados devem ligar para o 18º Núcleo através dos números 3713-3780 ou 3713-1580 e informar o nome completo e o número do documento de identidade.“Queremos chamar todos os colegas, pais de alunos e a sociedade escolar em geral para que participem da mobilização. Com educação de qualidade se forma uma sociedade justa e igualitária”, finalizou Trindade.
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