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Cpers condiciona fim da greve ao pagamento dos dias parados

Reunidos nesta sexta-feira, 20, em Assembleia Geral, os professores do estado decidiram manter a greve da categoria até que o Governo Estadual volte atrás e garanta o pagamento dos salários referentes aos dias parados e aceite negociar o calendário de recuperação das aulas. Segundo a entidade, cerca de dois mil professores participaram da plenária, que aconteceu em São Leopoldo.

A paralisação da categoria iniciou em 14 de novembro e tem como alvos o parcelamento dos salários e o pacote de reformas proposto pelo governo. Na quinta, 19, a Secretaria de Educação (Seduc) do estado emitiu um memorando com orientações para as Coordenadores Regionais (CRE) sobre a recuperação das aulas. O documento traz uma sugestão de calendário de recuperação, segundo o qual, se a reposição das aulas começasse neste sábado, os dias letivos encerrariam em 23 de janeiro, com férias para professores e servidores de escola entre 24 de janeiro e 22 de fevereiro.

Calendário enviado pela Seduc às CREs

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“Não existe qualquer negociação efetivada com o governo. Assim, não existe garantia de pagamento para quem voltar à sala de aula. Reforçamos: a greve continua até que o governo garanta que o salário dos dias parados não será cortado”, diz o Cpers, em nota publicada em seu site. “Terminar o ano letivo, portanto, é uma responsabilidade de Eduardo Leite”, acrescenta a publicação.

O sindicato informou que tentará se reunir na manhã de segunda-feira, 23, com o secretário de Educação, Faisal Karam. “Independente do posicionamento do governo, a luta continua. Janeiro será um mês de mobilização intensa”, afirma a nota do Cpers.

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Na assembleia desta sexta, a presidente do sindicato, Helenir Aguiar Schürer, afirmou que a entidade vai mover uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o projeto do governo aprovado na quarta, que altera alíqutoas de contribuição previdenciária dos servidores estaduais.

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