Os usuários da cozinha comunitária do Bairro Santa Vitória, em Santa Cruz do Sul, receberam um almoço diferenciado nessa quarta-feira, 5, em comemoração à Páscoa. O cardápio, preparado por uma equipe de nutricionistas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação, teve arroz, purê de batatas, peixe, molho, legumes cozidos e saladas de alface e rúcula, além de frutas e suco de uva.
Para a sobremesa, torta de bolacha. A prefeita Helena Hermany almoçou no local, juntamente com a presidente da Câmara, Bruna Molz (Republicanos), vereadores e servidores do Executivo. Na saída, todos ganharam um kit com balas e chocolates.
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Com longa trajetória na área social, Helena voltou a destacar a importância da alimentação e recordou o início do programa, ainda na década de 1990. “A primeira cozinha comunitária foi lá no Bairro Belvedere. Desde então, mantivemos esse trabalho e cada vez aperfeiçoamos mais.” Frisou ainda o compromisso de cuidar das pessoas e disponibilizar alimentação saudável, de boa qualidade, variada e que atenda às necessidades. “E que tudo isso seja feito com amor e carinho, como ocorre em todas as nossas cozinhas.”
Além das cinco cozinhas, há 15 pontos de distribuição no município, espalhados pelas regiões onde há maior demanda. Em 2022, foram servidos 205 mil refeições, uma média de 17 mil mensais. Também presente no local, o secretário de Desenvolvimento Social e Habitação, Everson Bello, destacou que na quarta entrou em funcionamento um novo sistema eletrônico, por meio do qual os beneficiários são identificados com um código QR e não mais por listas físicas de presença. Com isso, tornou-se mais fácil controlar a frequência e otimizar a produção, para evitar desperdícios. Além disso, é possível disparar mensagens aos usuários sobre eventuais alterações ou mesmo para alertá-los dos horários.
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Bello enfatiza ainda que todos os que recebem as refeições gratuitas são cadastrados e têm a necessidade comprovada. Para tanto, é necessário ter inscrição no Cadastro Único, o que pode ser feito em algum dos Cras ou na sede da secretaria, no Ginásio Poliesportivo. Junto do benefício social trazido pela iniciativa, vem o econômico, visto que muitos dos alimentos usados nas cozinhas são adquiridos de agricultores familiares de Santa Cruz do Sul e região.
Rotina exigente
A cozinheira Cléria Inês Müller trabalha há oito anos na cozinha comunitária do Santa Vitória e garante que a rotina é exigente. Ela explica que são duas equipes, a primeira começa às 3h30 da madrugada e faz o preparo inicial dos alimentos, como descascar, cortar e escolher. A segunda turma chega às 6h30 e dá sequência para que tudo esteja pronto ao meio-dia. Depois, o trabalho de limpeza das louças e ambientes prossegue até por volta das 15 horas, quando o expediente é encerrado e tudo fica organizado para o próximo dia.
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