COVID-19: janeiro e fevereiro de 2021 foram piores que todo o ano passado

Quando se fala em agravamento da pandemia nas últimas semanas, pode ser difícil ter noção exata do quão crítica a situação se tornou. Para facilitar a compreensão, basta prestar atenção nos números. Na virada do ano, Santa Cruz do Sul tinha 4.370 casos confirmados de Covid-19 e 25 mortes, enquanto no Vale do Rio Pardo eram 10.598 casos e 110 óbitos, que foram registrados ao longo de todo o ano de 2020. Somente 63 dias depois esses números saltaram para 9.093 registros em Santa Cruz (números da última terça-feira, último dia em que os dados foram atualizados) com 79 mortes.

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O aumento é de 108% na quantidade de casos e 216% no número de óbitos. O cenário é igualmente crítico na região. No mesmo período houve um incremento de 102%, chegando a 21.422 pessoas que já tiveram contato com o coronavírus e foram diagnosticadas por meio de testes disponíveis. O número de mortos tabém cresceu com velocidade maior. São agora 232 moradores do Vale do Rio Pardo que já perderam a vida por complicações causadas pelo cononavírus, representando um aumento de 111% em relação ao número do dia 31 de dezembro.

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Em âmbito estadual, o contexto não é menos grave. O total de casos no Rio Grande do Sul passou de 444 mil na virada do ano para 667 mil nessa quinta-feira, 4, enquanto o número de óbitos avançou de 8,7 mil para 13 mil no mesmo período.

No Brasil, os dados são ainda mais surpreendentes. A variação dos casos passou de 7,6 milhões para 10,7 milhões, enquanto os mortos por complicações da doença saltaram de 193 mil para 260 mil nesses 63 dias.

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