O vírus já se tinha espalhado, já preocupava na Europa e havia casos confirmados no Brasil, mas só em março de 2020 é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia, praticamente três meses depois de ter sido anunciado o primeiro caso em Wuhan, na China. Tinham morrido pouco mais de 4 mil pessoas. Um ano depois, a Covid-19 já tirou a vida de mais de 2,6 milhões.
Em uma quarta-feira, 11 de março de 2020, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, declarou que o que até então era considerada uma epidemia, tinha a força de pandemia. Ao justificar a declaração, ele afirmou que os casos fora da China tinham se “multiplicado por 13”.
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Tedros Adhanoms disse, à época, que cabia a cada um dos países mudar o curso dessa pandemia ao detectarem (casos), testarem, tratarem, isolarem, rastrearem e mobilizarem as pessoas na resposta. “Estamos nisto juntos e precisamos fazer com calma aquilo que é necessário”. Ele também já alertava para a necessidade de uma resposta mais agressiva.
O representante da OMS para situações de emergência, Mike Ryan, destacava que a utilização da palavra “pandemia” era meramente descritiva da situação e não alterava, “em nada, aquilo” que já estava sendo feito, “nem aquilo que os países deveriam fazer”. A OMS alertava para os níveis alarmantes de propagação e gravidade do vírus e também para os “níveis alarmantes de falta de ação”.
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Dois países em particular preocupavam a OMS naquele momento: o Irã e a Itália. O número de mortes crescia de forma assustadora. Mike Ryan avisava que outros países estariam muito em breve nessa situação, o que se confirmou.
O novo coronavírus, que fez as primeiras vítimas na China, se alastrou pelo mundo inteiro. Matou pessoas, superlotou hospitais. Paralisou a indústria, impediu aviões de levantar voo, fechou escolas e adiou ou cancelou eventos desportivos e espetáculos. Mudou toda a vida.
Os dados mais recentes, neste 11 de março de 2021, precisamente um ano depois da declaração de pandemia pela OMS, indicam quase 120 milhões de pessoas infectadas pelo vírus e mais de 2,6 milhões de mortes no mundo.
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O primeiro caso de Covid-19 no Rio Grande do Sul foi confirmado um dia antes da declaração de pandemia pela OMS, em 10 de março de 2020. Um homem de 60 anos, morador de Campo Bom, foi o primeiro infectado. Desde então, foram cerca de 700 mil testes positivos no Estado e 14 mil mortes.
O governo estadual destaca que, no período, aumento em 137% a quantidade de leitos de UTI nos hospitais gaúchos. Foram realizados, neste período de um ano, até essa quarta-feira, 2,7 milhões de testes para a Covid-19 no Rio Grande do Sul, nas redes pública e privada. Desses, 1,1 milhão foram testes de biologia molecular (RT-PCR), 1,3 milhão em testes rápidos e 32 mil em outros testes.
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