O técnico Eduardo Coudet esbravejou na coletiva após o empate do Internacional com o Atlético-GO no Beira-Rio. O argentino reclamou do ambiente enraivecido, a perseguição da imprensa e dos muitos desfalques da equipe, prejudiciais para a sequência de jogos.
“Não posso olhar para o lado e não mencionar um ambiente enraivecido que estamos vivendo. Estávamos a um gol de virar líderes. Escutei muitos insultos. Não sei se estamos pagando a eliminação do Estadual ou se foi alguma coisa da imprensa local, que me persegue. Talvez seja eu o problema. É um ambiente raro. Vínhamos de uma vitória importantíssima. E logo que começa o jogo, já escuto insultos sem parar”, desabafou.
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Coudet argumentou que muitos aspectos estão envolvidos para que o clube possa voltar a ser campeão. “Uma das razões que vim para cá é porque é um desafio ser campeão com esse clube. O Inter é também sua gente. Mas nesse clima, o Inter não vai ser campeão. Nem comigo nem com Guardiola. A realidade é que dependemos da torcida para ser campeão. É o reforço número 1 do clube”, apontou. “Se faz sete anos que não ganha o Estadual, 14 que não ganha um torneio internacional e 45 sem um Brasileirão, não é com magia que vai ganhar. É com trabalho. Ou muita sorte. Acha que o Inter é um clube com sorte?”, complementou.
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Mauricio tem sido alvo de críticas e recebeu a braçadeira de capitão com sinal de confiança. Coudet reforçou que o jogador nunca pediu para sair do clube e que a direção rejeitou propostas de clubes brasileiros por ele.
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“É um jogador que vem jogando bem e hoje (domingo) gerou muitas situações de gol. Depois, estando ou não de acordo com uma escolha, iniciamos com o melhor que tínhamos e terminamos em campo com o melhor que tínhamos. Mauricio é um jogador que todos aplaudiam e me matavam se não colocava ele. Virou um jogador ruim? Estamos pagando por um erro ou por essa eliminação (para o Juventude)”, disse.
O presidente Alessandro Barcellos se manifestou e citou um lance do zagueiro Mercado, que caiu dentro da área após disputa com um jogador da equipe goiana, durante o segundo tempo. A árbitra Edina Alves Batista nada marcou.
“Aí você se entrega e tem um lance capital desses que fica esquecido. Já tivemos outros na última rodada de 2020. São 38 finais. Pode ter acontecido um lance capital e vai ficar batido. É chato falar isso. Torci para que a arbitragem tivesse sucesso, pela questão inovadora das mulheres no apito, mas não posso deixar de registrar um erro que foi crucial nessa partida”, salientou. “Eu desafio todos vocês a olhar novamente o lance claríssimo de pênalti no Mercado. Claríssimo. Podem fazerem seus debates, mas desafio a dizer se não foi pênalti. Eu tinha dúvida se a bola estava em jogo. O plano aberto mostra que estava. Temos o VAR. A árbitro estava há três, quatro metros do lance. Um lance crucial que passou batido”, concluiu o dirigente.
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