O técnico Eduardo Coudet acredita que o empate em 0 a 0 do Internacional contra o Juventude, no jogo de ida pela semifinal do Gauchão, pode ser colocado na conta do desgaste. Na última quarta-feira, a equipe enfrentou o Nova Iguaçu em Brasília, pela Copa do Brasil. Nos próximos dias, o grupo de jogadores recebem folga e se reapresentam apenas na quarta-feira, 20. O treinador colorado aposta que o tempo de descanso vai ser fundamental para a recuperação dos atletas antes do segundo jogo da semifinal.
“Acho que sentimos um pouco do desgaste. Estivemos abaixo em relação ao volume de jogo e na parte física. Jogamos em Brasília. Viemos respeitando o rival. É um rival forte, que vem em alta, com um bom treinador. Não podemos encontrar nossa velocidade de circulação”, analisou. “Falamos com os jogadores. Sabíamos que eles tentariam igualar a saída de três. Podíamos ter tido outro ritmo de circulação. O campo não estava dos melhores. A bola quicava. Não é desculpa, mas nós temos de prestar atenção nisso. A tristeza por não ganhar é maior do que a alegria de não perder. Se fossem pontos corridos, não estaríamos tranquilos”, complementou.
O Colorado teve as melhores oportunidades no primeiro tempo. Na etapa final, acabou sofrendo com as investidas do Juventude. “Minha análise é de que poderíamos sair com uma vantagem de um gol no primeiro tempo. Depois eles tiveram espaços. Foi diferente. Não foi nosso melhor jogo, mas temos de ver o que se apresenta. Foi um jogo mais físico. No físico, igualamos. Não conseguimos mostrar nossa qualidade, que geralmente faz a diferença”, concluiu o treinador.
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Na avaliação do zagueiro Gabriel Mercado, a atuação colorada foi abaixo do que poderia se esperar. “O resultado foi justo. Não tivemos o volume de jogo que vínhamos tendo. O Juventude foi muito intenso, mas agora temos que nos preparar para jogar ao lado da torcida e buscar a vaga na final. Nas disputas de bola e na intensidade, o Juventude nos superou o jogo todo e isso dificultou. Futebol é assim. Tem vezes que temos que saber sofrer e tentar jogar com a segunda bola, com bola longa. Isso faz parte do futebol também e temos que saber jogar assim. O Juventude está na Série A e vem fazendo um grande trabalho”, argumentou.
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Após as reclamações nos últimos dias em relação as arbitragens no Gauchão, incluindo a de Renato Portaluppi na entrevista após a vitória do Grêmio sobre o Caxias, o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, externou sua preocupação quanto ao excesso de contestações por parte dos rivais na competição.
“Inter exige que todos fiquem atentos. Porque campeonatos se decidem dentro de campo, em jogos importantes. A gente manifesta repúdio a essa manifestação (do Grêmio). As instituições do futebol gaúcho precisam estar todas atentas. É inadmissível que a cada rodada se acompanha reclamações da arbitragem, sobre o campeonato, e as coisas continuam como se nada tivesse acontecido. Não é várzea”, dissertou.
Em seguida, o presidente colorado salientou que a decisão deve acontecer dentro das quatro linhas, mas pediu soluções por parte de órgãos de justiça. “TJD precisa tomar providências. A cada rodada se repete. Nós reclamamos da arbitragem, mas isso está sendo banalizado com o discurso de “todos contra um”. Fiquem atentos porque o Gauchão se decide no campo”, finalizou o dirigente.
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