Pelo menos seis ações estão programadas pela Companhia Rio-grandense de Saneamento para reduzir os problemas de falta de água na cidade. O pacote contempla demandas elencadas no Plano Municipal de Saneamento. Entre as novidades estão dois reservatórios, cada um com capacidade de dois milhões de litros. As estruturas, chamadas de reservatórios-pulmão, estão previstas para os bairros Santo Antônio e Monte Verde. Segundo a Corsan, eles vão garantir o reforço na distribuição de água para esses locais, além de permitir que o fornecimento não seja prejudicado mesmo que o sistema fique desligado por até 12 horas.

A estrutura que será implantada na Avenida Euclydes Kliemann vai contar com uma nova tecnologia, buscada nos Estados Unidos. A construção é em aço fundido com vidro, o que traz mais qualidade e rapidez na finalização da obra. Todo o material é importado e será montado em Santa Cruz. “O primeiro reservatório com essa característica foi implantado, no ano passado, em Gramado. Santa Cruz terá o segundo reservatório com essa tecnologia”, explica o superintendente-regional da Corsan, José Epstein. A expectativa é de concluir a montagem até o mês de julho.

No Bairro Monte Verde, o reservatório previsto é tradicional, mas também com capacidade para 2 mil metros cúbicos. Ele vai reforçar todo o sistema de abastecimento de água da região, além de amenizar problemas interrupção no fornecimento. O projeto ainda está em fase de formatação por parte da Corsan.

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O pacote da estatal ainda prevê a conclusão da nova adutora de água bruta, entre o Lago Dourado e a Estação de Tratamento de Água, localizada no Bairro Pedreira. São R$ 5 milhões de reais para implantação da rede de 800 milímetros. Até um túnel precisou ser construído para que a tubulação pudesse atravessar a BR 471. A interligação com a atua rede deve ficar pronta até junho.

O principal investimento é a implantação de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) em Santa Cruz do Sul. Ela vai ficar no Bairro Pedreira. O custo estimado pela Corsan é de cerca de R$ 25 milhões de reais. A estrutura vai ter capacidade para tratar até 800 litros de água por segundo. Atualmente, a ETA que está em operação consegue chegar a 500 litros por segundo.

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